Inquietudes...com Luciana Carvalho
Jornalismo e as redes sociais da internet
Em uma cidade como São Gabriel, em que amizades, atuação profissional e política se confundem, é louvável a iniciativa do Anderson de reunir diferentes pensamentos e visões de mundo em um mesmo espaço. Para mim, participar do blog como colunista é uma oportunidade de resgatar o contato com a comunidade gabrielense, com a qual interagi de modo mais efetivo quando atuava como apresentadora, produtora e repórter na Rádio São Gabriel. Foram sete anos de muita experiência profissional e pessoal, em que pude conhecer melhor a cultura local, o funcionamento das instituições, alguns tabus que rondam essa sociedade, a luta pelo poder, os preconceitos e condutas típicos da região. Ao conhecer melhor minha cidade, também pude me conhecer melhor. Afinal, somos todos produtores e produtos, sujeitos e “assujeitados” do espaço em que vivemos.
Hoje, realizo um sonho antigo, estando prestes a concluir o Mestrado em Comunicação Midiática na Universidade Federal de Santa Maria, onde 13 anos atrás me graduava em Jornalismo. Meu foco de interesse atual são as transformações que as tecnologias da informação e comunicação operam sobre o jornalismo. Especificamente, pesquiso, sob orientação da Professora Drª Eugenia Mariano da Rocha Barichello, como o campo institucional do jornalismo se legitima perante a sociedade atual e seus públicos através das denominadas redes sociais da internet. Meu objeto de pesquisa é o Twitter do Jornal Zero Hora.
O que tudo isso quer dizer? Que o jornalismo está em transformação a partir dos usos que as pessoas fazem das tecnologias digitais e em rede, hoje. Todos os dias, vemos notícias que usam como fontes informações postadas por celebridades ou pessoas comuns em suas contas no Twitter, Orkut, Facebook. Tragédias e temporais não são mais relatados apenas pelos noticiários, estão também na voz de cidadãos comuns que atuam como repórteres em vídeos no Youtube, fotos no Flikr. Enfim, a mídia e o jornalismo são muitos mais do que o conjunto de jornais e emissoras de rádio e tevê. Como diz Dan Gillmor, um famoso blogueiro americano, ditador de tendências e visionário do campo da comunicação, hoje cada pessoa é uma mídia. Frente a tudo isso, o jornalismo reage e se faz presente, através de iniciativas institucionais (como é o caso do twitter de ZH), nas redes sociais da internet, postando informações, interagindo com o leitor.
O que tudo isso quer dizer? Que o jornalismo está em transformação a partir dos usos que as pessoas fazem das tecnologias digitais e em rede, hoje. Todos os dias, vemos notícias que usam como fontes informações postadas por celebridades ou pessoas comuns em suas contas no Twitter, Orkut, Facebook. Tragédias e temporais não são mais relatados apenas pelos noticiários, estão também na voz de cidadãos comuns que atuam como repórteres em vídeos no Youtube, fotos no Flikr. Enfim, a mídia e o jornalismo são muitos mais do que o conjunto de jornais e emissoras de rádio e tevê. Como diz Dan Gillmor, um famoso blogueiro americano, ditador de tendências e visionário do campo da comunicação, hoje cada pessoa é uma mídia. Frente a tudo isso, o jornalismo reage e se faz presente, através de iniciativas institucionais (como é o caso do twitter de ZH), nas redes sociais da internet, postando informações, interagindo com o leitor.
Em um mundo onde a internet é acessível a muitas pessoas, mudanças em todas as áreas são necessárias. Adaptar-se e modernizar-se. Notícias que são divulgadas na hora, não só por jornalistas, mas por várias pessoas, através de um simples clique só fica desinformado quem quer.
ResponderExcluirParabéns pela nova coluna, Luciana, e sucesso por aqui! Já estou seguindo o blog. Bjos.
Valeu Dani... Que bom contar contigo por aqui também.
ResponderExcluirBeijos