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Projeto quer abrir licitação para a concessão da Estação Rodoviária de São Gabriel

Prefeitura quer abrir licitação para a concessão da Rodoviária. Proprietário diz que só ele pode vender passagens
A Prefeitura Municipal remeteu à Câmara Municipal de Vereadores o projeto de lei 012/12, destinado a abrir licitação para a concessão da Estação Rodoviária de São Gabriel. 
Segundo o secretário municipal de Administração e Recursos Humanos, Luiz Alberto Flores Gonçalves, o projeto pretende abrir uma licitação para a concessão do prédio, modernizando os serviços disponíveis. “A proposta não pretende, de forma alguma, mudar a estação rodoviária de lugar nem estabelecer outro uso prioritário naquele local que não tenha a ver com este serviço”, ressalta. 
Segundo a proposta apresentada ao Legislativo, um futuro edital estabelecerá no novo modelo da estação rodoviária, a obrigatoriedade de serviços que funcionem 24 horas, como venda de passagens, restaurante, bar, lancheria, café, revistaria e farmácia, sem falar na infra-estrutura mínima exigida pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), como fraldário, banheiros e espaço específico para serviços de chofer de praça. 
“O objetivo do prefeito Rossano Gonçalves é fazer com que nossa estação rodoviária seja um verdadeiro cartão de visitas de nossa cidade, um portal para investimentos e bons negócios, à altura do que São Gabriel merece”, destaca o secretário geral de Governo, Artur Goularte.

Proprietário comenta a situação
Segundo notícia veiculada no blog N1 Notícia, o proprietário da Rodoviária Municipal São Gabriel Ltda, Jorge Emanuel Stangarlin, que administra a empresa há mais de 30 anos, disse que vê com preocupação a situação. Stangarlin ainda não entende o que será explorado pelo “futuro” vencedor, afinal de contas, se não for o próprio Stangarlin o ganhador, não haverá vendas de passagens no prédio atual. A conclusão é simples. Stangarlin detem a concessão para venda de passagens em São Gabriel, o que é bem diferente de ter a concessão do prédio.
O empresário analisa duas questões: a econômica e a social. Na primeira, ele garante, se forem confirmados os valores, a empresa dele não participará. Extra-oficialmente, Stangarlin ficou sabendo que a concessão por 30 anos custará ao vencedor mais de R$ 2,8 milhões. Esse valor é mais que o dobro proposto para venda, ainda no governo passado, quando se cogitava encaminhar o negócio por R$ 1,3 milhão. “Não podemos comprometer uma pequena empresa. Vamos levar a questão ao DAER, buscar uma solução”, disse ele.

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