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Tuberculose tem cura. População recebeu informações sobre diagnóstico e tratamento no Dia Mundial de Combate à Tuberculose

Santa Maria - “A Tuberculose só não tem cura para quem interrompe o tratamento”. Com este alerta a Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Município da Saúde realizou, durante toda a manhã desta segunda-feira (24), na Praça Saldanha Marinho, uma atividade de conscientização alusiva ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose. A ação, coordenada pela responsável técnica do Setor de Tuberculose e Hanseníase da Secretaria da Saúde do município, enfermeira Jane Silva, contou com a distribuição de folders e informações ao público que passava pelo local. 
A Tuberculose é uma doença causada por uma bactéria que ataca principalmente os pulmões, mas pode também ocorrer em outras partes do corpo como ossos, rins e meninges. A doença é transmitida de pessoa para pessoa, por meio do espirro ou da tosse. O principal sintoma, que deve deixar o paciente em alerta, é a tosse por mais de três semanas seguidas, com ou sem catarro, febre à tardinha, sudorese noturna, falta de apetite e emagrecimento. Quem apresenta estes sintomas deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa para realizar o exame de escarro ou BAAR, que verifica se a pessoa tem o Bacilo de Koch. Tanto o exame quanto o tratamento são totalmente gratuitos.
A enfermeira Jane explica que existe cura para a doença. Para tanto, o tratamento, que dura em torno de seis meses, não pode ser interrompido. Sobre a ação desta segunda, a responsável técnica reforça que o principal objetivo da ação é desmistificar a tuberculose . “Hoje ainda tem muitos mitos, preconceitos e a idéia de que a tuberculose só atinge a classe baixa, mas a realidade não é esta”. Jane acrescenta que a doença é facilmente diagnosticada e o tratamento, atualmente, é muito eficaz, desde que seja feito de maneira correta.
Conforme relatório do Setor de Tuberculose e Hanseníase da Secretaria da Saúde do Município, de 2007 a 2012 foram diagnosticados 520 novos casos da doença em Santa Maria. Deste total, 444 ficaram curados e 30 pacientes abandonaram o tratamento. A enfermeira Jane explica que os números ainda estão abaixo do pactuado com o Ministério da Saúde e o grande vilão é o abandono do tratamento, em especial por pacientes com alcoolismo, usuários de drogas e oriundos do regime semiaberto. O setor funciona junto à Unidade de Saúde José Erasmo Crossetti, na Rua Floriano Peixoto, 1752, das 7h30 às 13h30, sem fechar ao meio-dia. O telefone para informações é o (55) 39217060.

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