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Airton Bittencourt
Colunista do blog

A Alemanha é tetra
Grande seleção desta Copa do Mundo,que ganhou ainda mais brilho depois que enfiou 7 a 1 no Brasil, na semifinal, a Alemanha bateu a Argentina por 1 a 0, no Maracanã, com gol de Mario Götze no segundo tempo da prorrogação, após 0 a 0 no tempo regulamentar. O atacante do Bayern de Munique recebeu passe açucarado de Schürrle e fuzilou Romero.
Depois de seu último triunfo, no Mundial da Itália, em 1990, quando também bateram os hermanos, os alemães voltam a levantar a taça, pela quarta vez na história.
Com um futebol solto, ao melhor estilo brasileiro, os alemães tomaram a iniciativa enquanto a proposta dos argentinos era clara: jogar no contra-ataque. Mesmo com o desfalque de última hora de Khedira, que se machucou no aquecimento (e foi substituído por Kramer, que só havia jogado 11 minutos na Copa, e que também saiu machucado), os europeus tinham o domínio da posse de bola. Mas a melhor chance da etapa inicial foi argentina, com Higuaín, que mandou para fora. O camisa 9 ainda colocaria a bola nas redes, no cruzamento de Lavezzi, mas em posição de impedimento. Os alemães responderam com uma descida de Tomas Müller, que terminou com uma bomba de Schürrle para fora. Ainda deu para Messi levantar a torcida com um chute salvo em cima da linha por Boateng. Nos descontos, Höwedes, de cabeça balançou a trave.
O jogo prometia pegar fogo no segundo tempo,ainda mais porque os sul-americanos resolveram ousar: Agüero no lugar deLavezzi. E a substituição quase deu certo, quando a bola sobrou para Messi, na cara do gol de Neuer. Com mais posse de bola a Alemanha insistia nos cruzamentos, quase sempre bem rebatidos pela defesa argentina, comandada porMascherano,mesmo assim o 0 a 0 não saiu do placar.
Na prorrogação os alemães tinham mais perna, mas os argentinos estavam longe de se entregar . Tanto que, aos 6 minutos.Palacio, sozinho, tentou encobrir Neuer, mas bateu por cima das traves. Apesar de perder a batalha pela posse de bola, os sul-americanos tinham desperdiçado a sua terceira chance .
Além do pé descalibrado, pararam no paredão alemão, que ainda receberia o prêmio de melhor goleiro da Copa.
Com os 22 jogadores exaustos, os espaços apareciam. E quando os pênaltis já eram uma possibilidade muito real, 
Brilhou a estrela alemã. Schürrle avançou pelo lado esquerdo e mandou para Götze, que foi frio para dominar e tirar de Romero. Marcou um golaço, aos 7 do segundo tempo da prorrogação, e entrou para a história.
Vinte e quatro anos depois do tri, os alemães levantaram a taça.
Agora são tetracampeões, como a Itália-uma a menos do que o Brasil-e com um título extra: oficialmente jogam o melhor futebol do planeta.
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