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Textículos do Mário Mercio

Mário Mercio
Escritor, aposentado da SUSEPE e colunista do site

A COPA DO MUNDO

LEIO AS NOTÍCIAS SOBRE A COPA QUE PULULAM NOS JORNAIS

Vejo que falta muito para que algumas pessoas entendam a diferença e a distância entre os limites dos direitos individuais e coletivos.
Claro que as manifestações pró e contra já trouxeram benefícios e isso chamamos de pilares da democracia ou seja a transformação social. A participação publica é primordial.
Torcer para o fracasso da Copa não é a melhor escolha de um nativo.
Não se pode impedir que alguns curtam o Mundial por achar que não seria bom sediar a Copa aqui. Seria o mesmo de não concordar que num ônibus não tenha lugar para sentarmos. É egoísmo contraditório e, portanto inaceitável.
Esta Copa por pior que tenha sido planejada, como querem alguns críticos de carteirinha, que só olham o lado negativo das coisas, é um evento do País, que nós mesmos queríamos ou não?
Assim torcer contra o seu sucesso não é uma forma de validar a opinião contrária, é justificar violência contra o patrimônio público ou mesmo privado.
Tentar parar a Copa à força comprova o egoísmo que direciona o comportamento humano contemporâneo. Todos temos, de forma consciente ou não, posições ideológicas, por mais ralas que possam ser, porém, elas podem se alterar no decorrer da vida. E como se alteram! Basta serem submetidas à realidade. 
Quem quiser torcer bravamente, faça-o... É lindo! E quem quiser protestar que faça-o, mas sem agressões inúteis, dilapidando o patrimônio alheio.
O que não é concebível é que se queira evitar que outros torçam para seu País, pois afinal uma Copa não é um evento comum, a última foi a 64 anos e a próxima? Pelo menos temos que nos orgulhar dos belos 12 estádios que surpreendem o mundo.
Claro que os problemas sociais existem e sempre vão existir, infelizmente, com ou sem a Copa.
Lógico que se você gosta de futebol, vai me entender melhor, mas se não é chegado, vai me criticar de alguma forma, e isso é salutar, pois seria horrível que não fôssemos criativos a ponto de não termos nossas próprias opiniões.
E assim vamos vivendo, sorrindo e cantando, vezes outras, chorando...Mas tudo passa e como passa!
Depois de um gol...gol e gol... Quem é que segura essa nação?
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