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Tarso Teixeira integra grupo de ruralistas que ouviu presidenciáveis em Brasília

Em assembleia especial na sede da Confederação Nacional da Agricultura em Brasília nesta quarta-feira, 6 de agosto, produtores rurais de todo o Brasil ouviram e sabatinaram os três principais candidatos à Presidência da República. Um grupo seleto representou a Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul) no evento: o presidente Carlos Sperotto e os dirigentes Gedeão Pereira, Francisco Lineu Schardong e Tarso Teixeira, vice-presidente da Federação e presidente do Sindicato Rural de São Gabriel.
Compareceram os candidatos Aécio Neves (PSDB, PMN, SDD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC, PT do B), Dilma Rousseff (PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PC do B, PRB) e Eduardo Campos (PSB, REDE, PHS, PRP, PPS, PPL, PSB, PSL). Cada um dos candidatos, separadamente, explanou seus propósitos para o agronegócio caso sejam eleitos para a presidência do país.
O tucano Aécio Neves falou sobre a necessidade de fortalecimento da defesa sanitária e a remodelação ministerial, onde pretende fortalecer o status do Ministério da Agricultura, fundindo com a atual pasta da Pesca e Aquicultura. “Quero que o ministro da Agricultura planeje as políticas em igualdade de condições com os ministérios da Fazenda e Planejamento”, ressaltou. 
A atual presidente e candidata à reeleição, a petista Dilma Rousseff, apresentou as realizações de sua gestão no campo do agronegócio como cartão de visitas para a busca de um novo mandato. “As super-safras seguidas foram alcançadas também em função de se ter disponibilizado o maior Plano Safra da história, a maior oferta de crédito para o setor rural em todos os tempos. Quem produziu estes avanços pode responder aos desafios que ainda se impõem”, declarou. 
O socialista Eduardo Campos ressaltou as experiências positivas de sua gestão para o agronegócio quando governador em Pernambuco, e ressaltou a busca de novos parceiros para a exportação. “Ao longo dos últimos quatro anos, a pauta de exportações foi prejudicada pela vinculação praticamente exclusiva ao Mercosul, e é preciso buscar novas parcerias bilaterais. Estamos atrasados nisso”, ressaltou 
Para Tarso Teixeira, o diálogo dos três candidatos melhor colocados nas pesquisas de opinião pública com o setor produtivo do agronegócio reflete um momento importante do debate de soluções para o país. “Ouvimos atentamente todos os candidatos, e pudemos perceber quem está melhor preparado para governar o Brasil. O setor deverá se pronunciar efetivamente ao longo do processo eleitoral, buscando orientar nosso segmento na efetivação daquilo que atende ao interesse do país”, ressaltou.
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