Coluna-Ponto-de-Vista-1

APEDIDO

RESPOSTA À COMISSÃO PROVISÓRIA DO PSB

Em relação à nota de esclarecimentos emanada da Comissão Provisória do PSB na data de ontem, torno a solicitar a esta Comissão, que comprove as determinações emanadas dos seus órgãos superiores hierárquicos que alega estar seguindo, pois minha posição NUNCA desrespeitou normas estatutárias e princípios programáticos do PSB.
Quando falam sobre apoio à candidatura do Partido dos Trabalhadores, não referem NADA A MEU RESPEITO, já que NÃO APOIEI CANDIDATURA ALGUMA QUE FERISSE MINHA FIDELIDADE PARTIDÁRIA, sendo que fui apoiadora do projeto federal do PSB, encabeçado por Marina Silva e Beto Albuquerque que, infelizmente, não obteve êxito.
Os membros da Comissão Provisória do PSB simplesmente deixam acusações pairando no ar, sem comprová-las e enquadrá-las em desrespeito partidário ou infidelidade. Isto porque não terão como provar suas alegações, JÁ QUE NÃO TRABALHEI para nenhum candidato que não fosse do PSB.
Com relação à candidatura local do PSB à Assembleia Legislativa, digo que mantenho uma relação cordial com o Marcelo Teixeira, que foi candidato a Deputado Estadual e apenas não me engajei na sua campanha porque não fui procurada por ele durante o período eleitoral. Contudo, para não desamparar o partido, labutei para que a legenda do PSB 40 obtivesse votos nas eleições proporcionais, sendo que a mesma obteve 157 votos para deputado estadual e 64 para deputado federal em São Gabriel.
Tenho profundo reconhecimento da colaboração da sigla com a minha eleição, assim como tenho absoluta certeza de que também colaborei com o PSB ao ter obtido um número considerável de votos que rendeu representatividade para a sigla no Poder Legislativo. Contudo, sinto que mesmo sendo a única parlamentar do PSB, NUNCA FUI VALORIZADA PELO PARTIDO que, apenas agora que possui interesse em realizar manobras para que outra pessoa ocupe um mandato legitimamente alcançado por mim, decidiu lembrar que existo politicamente.
Relata a Comissão Provisória que eu havia confessado que não fiz campanha para nenhum candidato e admito que, diretamente, não realizei mesmo, a não ser para presidente, que me engajei na campanha de Marina e Beto. Como referi no Facebook dias atrás, fazer política partidária não necessita de participação direta em campanha política de determinado candidato, mas sim trabalhar universalmente pelo sucesso do partido. Durante o último pleito, como já disse, trabalhei muito para o projeto federal do PSB. Não parei um minuto sequer na minha atuação parlamentar em favor daquilo que acredito, sempre levando a sigla PSB em todos os momentos da minha atuação. Penso que fazer política é, sobretudo, trabalhar verdadeiramente pelas pessoas. 
Com relação à legitimidade do Sr. Rangel, secretário do partido que se intitula 1º suplente, não cabe a mim discuti-la, cabe apenas ressaltar que, enquanto o suplente se tratava do Sr. Éder Barboza (que não participava da ala que comanda o PSB) não havia nenhuma preocupação com o meu mandato. Quando passou a ser o Sr. Rangel, a sigla passou a vê-lo como detentor de um eventual “benefício”, razão pela qual a Comissão Provisória tenta me envolver em um fato que NÃO EXISTIU, para galgar um mandato que não teve a capacidade eleitoral de ter sido alcançado dentro dos padrões da normalidade. Com isso, começaram a aparecer essas manobras obscuras para manchar a fidelidade partidária de alguém que NUNCA DESRESPEITOU O PSB e que sempre trabalhou pelo crescimento da sigla, embora nunca tenha obtido apoio ou valorização de seus líderes.
Contestei, e muito, o teor do ofício enviado pela Comissão Provisória, tendo em vista que quiseram me intimidar a votar CONTRA A SAÚDE dos gabrielenses, numa tentativa de vingança para com a administração municipal, que foi apoiada pelo PSB nas eleições 2012. O ofício me causou muita estranheza e DUVIDO QUE HAJA RECOMENDAÇÃO DAS EXECUTIVAS ESTADUAL E FEDERAL para votar contra o ESF – Estratégia de Saúde da Família, que inclusive constava no Plano de Governo de Marina e Beto, além de ter sido amplamente defendido pelas bancadas estaduais e federais do PSB, que sempre foram favoráveis a sua aprovação e implantação.
Penso que até mesmo o ex-prefeito Balbo, quando estava à frente da administração do Município, sempre teve vontade de implantá-lo na cidade, inclusive também sempre se empenhou para isso, já que em 2005 houveram reformas na metade do prédio do Centro Social Urbano para ser utilizado pelo então PSF – Programa de Saúde da Família que, infelizmente não foi implantado na época.
Percebo diante dessa situação toda que se instalou no PSB, que o ofício nº 003 teve o condão de me oferecer motivos para ir contra uma determinação partidária (local) e, daí, a sigla ter “razões” para empreender ações mirabolantes para colocar à prova minha fidelidade partidária.
Contudo, NÃO SE TRATA DE INFIDELIDADE PARTIDÁRIA, pois o PSB sempre fui favorável à saúde e, por essa razão, NÃO FAZ SENTIDO querer que um parlamentar vote contra algo que a sigla defende.
Noto uma imensa inversão de valores e uma tentativa desesperada de deter meu mandato legitimamente concedido pela população gabrielense. Não existem motivos para isso, não existem razões para que minha fidelidade partidária seja discutida.
Cabe salientar, todavia, que todas essas alegações feitas pela Comissão Provisória do PSB carecem de PROVAS. Dizem palavras soltas ao vento, divagam sobre faixas de outra coligação que estavam penduradas na casa que resido sem sequer citar que tenho familiares que moram comigo e que são de outra sigla partidária, desrespeitando a convivência familiar sem o mínimo respeito.
Referiu o PSB municipal, na nota que ora rebato, que “todas as ações do governo, que não forem para o bem de nossa comunidade, não serão aprovadas pelo PSB” e isso me causa muita estranheza, já que a questão que originou todas essas discussões é a SAÚDE dos gabrielenses. Desta forma, pergunto: O PSB É CONTRA A SAÚDE?
Num ato desesperado de querer passar por cima de trâmites partidários, o PSB chega a sugerir que eu procure outra sigla para me filiar, numa demonstração de ânsia para ocupar um mandato que, novamente digo, o suplente não teve capacidade própria para conquistá-lo dentro da normalidade, ou seja, através do voto.
Não apenas estou no PSB, sou PSB e vou continuar sendo!

Vereadora NÉCA BRAGANÇA,
Bancada do PSB.
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