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Em nota, Néca Bragança rebate declarações de Rangel: "Se o secretário afirma de forma diferente, que prove suas alegações"

A polêmica envolvendo o ofício entregue na sessão da última quinta-feira, 30, seguem dando o que falar. Após as declarações de Rangel na terça-feira, ontem foi a vez da vereadora Néca Bragança enviar nota a redação, questionando as declarações de Rangel ao site. Confira:

Com relação as declarações do secretário Rangel, tenho a dizer que são lamentáveis. Numa tentativa desesperada de, porventura, usar de meios obscuros para deter meu mandato legitimamente concedido pela população gabrielense, utilizou de inverdades e fatos mirabolantes, dignos de um momento de desespero político e fruto de despreparo. Primeiramente, alega que o ofício enviado pela sigla teria aval da Executiva Estadual do PSB e do ex-prefeito Balbo. Porém, somente alega de forma vazia e sem comprovação. Em conversa na noite de ontem, Rossano Farias, vice-presidente da sigla, afirmou que não tinha conhecimento da correspondência, assim como seu pai, ex-vereador Rômulo, pois estão afastados do partido há aproximadamente um mês, em virtude de assuntos pessoais.
No que diz respeito à declaração de que eu teria feito campanha para o Tarso e para a Dilma, tenho a dizer que, EM NENHUM MOMENTO do pleito eleitoral fiz campanha para qualquer candidato que desrespeitasse a fidelidade partidária que mantenho junto ao PSB. Contudo, lembreu que fui surpreendida por este senhor (Rangel), fotografando a minha residência no dia 26 de outubro (segundo turno), que foi identificada pela minha filha Malu (presidente local do PCdoB), com faixas da sua coligação. É bom que o secretário partidário saiba que a casa não é só minha e que não resido sozinha no imóvel, que é de propriedade da família.
Outra questão é sobre a reunião do PSB que presenciei no Restaurante Batovi, sendo que fui eu que tomei a iniciativa de cumprimentar os membros que lá se encontravam. Repito o que disse na segunda-feira: NUNCA FUI CONVIDADA A PARTICIPAR DE NENHUM EVENTO OU REUNIÃO DO PSB DESDE A MINHA ELEIÇÃO. Se o secretário afirma de forma diferente, que prove suas alegações. Sequer conheci a sede partidária fundada (atualmente desativada) e também não participei de nada que estivesse relacionado à candidatura local para a Assembleia, visto que NUNCA FUI, SEQUER, CONVOCADA PARA TAL.
Quando o secretário afirma que preferi fazer campanha para o meu esposo (se referindo ao Bragança que foi candidato a deputado estadual pelo PCdoB), usa novamente da INVERDADE. Reafirmo, categoricamente, que jamais fui infiel ao PSB, que não fiz campanha para nenhum outro partido e que as afirmações feitas por ele neste sentido beiram a falta de respeito, de conhecimento e de bom senso.
Quanto aos meus familiares, que se desfiliaram em junho de 2013 e hoje estão em outras siglas, digo que a democracia consiste na livre escolha, sendo que as pessoas possuem o direito de buscar as alternativas que melhor atendam suas aspirações políticas. Diferente do que alega o secretário, fazem parte do PSB muitos dos meus apoiadores e continuaremos na sigla para honrá-la e respeitá-la como merece, não com mentiras e jogadas políticas obscuras.
Por fim, cabe ressaltar que atitudes como essas deste senhor que se diz suplente de vereador, são calcadas na má-fé de tentar alcançar um mandato que não teve a capacidade eleitoral de conquistar com as próprias forças. Ser eleito pelo povo, ter densidade eleitoral e alcançar a honra de ser representante popular, necessita de história de vida, serviços prestados à comunidade e, sobretudo, retidão e hombridade para reconhecer quem foi digno de ter sido eleito. Penso que a atitude de ter-me enviado o dito ofício tenha sido isolada e própria do secretário, uma vez que ninguém se atreveria tanto a duvidar da minha fidelidade partidária se não tivesse benefício direto nisso, já que o mesmo se considera suplente, condição ocupada primeiro por Rômulo Farias e, segundo, por Éder Barboza.

Atenciosamente,

Néca Bragança
Vereadora do PSB
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