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Administração acena para o diálogo em Vila Nova do Sul?

Na tarde de ontem (7), estiveram reunidos na prefeitura Municipal de Vila Nova do Sul representantes de diversos setores da educação, professores, secretários municipais, assessores jurídicos e financeiros, vereadores, e o prefeito Sérgio Coradini. A reunião tratou de aspectos pontuais a serem modificados no Plano de Carreira a ser enviado à Câmara Municipal, principalmente no que tange a gestão democrática e a eleição de diretores. Foi pauta também a implementação de 1/3 da jornada para horas atividades, a regulamentação dos recessos escolares, a distribuição em níveis e classes, dentre outras questões.
Os professores municipais não descartam a possibilidade de greve, mas há indícios de possibilidade nas negociações, pelo menos é o que afirma o presidente do Conselho Municipal de Educação, professor Giovane Jardim. Segundo Jardim “veicula-se na imprensa local que o plano não foi enviado à Câmara devido ao seu impacto financeiro; é evidente que a modificação de uma Lei como esta implicará em impacto, contudo, um impacto possível segundo o setor financeiro e jurídico da prefeitura; possível inclusive segundo a análise da Delegação das Prefeituras Municipais. O impasse no momento está na extinção ou na criação de cargos, como coordenador pedagógico, supervisor escolar, e orientador. Também a questão da gestão democrática é polêmica, e a desvinculação dos cargos de assessoramento e coordenação, direção e vice direção, da escolha política partidária é uma premência na educação pública. Não desvincular da política, o que é impossível, mas do partidarismo que assola nossa democracia, é uma das garantias para uma gestão democrática e autônoma da educação.”
A Comissão de Elaboração e Atualização do Plano de Carreira se reunirá na quinta-feira para debater questões não pacíficas no diálogo da categoria com a Secretaria Municipal de Educação; contudo, o Executivo Municipal comprometeu-se em enviar o Plano imediatamente a Câmara Municipal de Vereadores, assim que retificado pela respectiva comissão.
Os professores não descartam dar início a greve na próxima semana, mas estão confiantes que este diálogo transpasse o que até então é promessa e especulação. 
Hoje, os professores decidirão sobre as paralisações desta semana; paralisações na quinta-feira (9) e sexta-feira (10) ainda estão em pauta, e novos manifestos são cogitados entre os integrantes da comissão de negociação.
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