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São Gabriel Saneamento realiza operação tapa buracos

Locais ficam com pedra irregular por pelo menos 30 dias
Quem circula pelas ruas de São Gabriel percebeu que, desde a última segunda-feira, a São Gabriel Saneamento intensificou o trabalho de recuperação asfáltica e de pavimentação nos locais que necessitavam de reparo, oriundos de manutenções e serviços realizados pela companhia.
Apesar da intensificação, as ações são permanentes e até sábado, dia 20, o Gerente da empresa prevê recuperar mais de 500 metros quadrados de vias na cidade: “Nós temos o compromisso de fechar os locais de manutenções e deixa-los da mesma forma que o encontramos. Isto está sendo feito e as valas, porventura abertas, são fechadas no mesmo dia, até para evitar acidentes. A pavimentação é realizada no prazo contratual de até 48 horas e o asfalto, nos locais devidos, é feito após alguns dias, para que haja a compactação total do solo”, explica Luiz Antonio Bertazzo.
Ações de pavimentação da empresa são permanentes
Desde que assumiu os serviços a empresa vinha repondo o asfalto nas ruas pavimentadas em até 2 dias. No entanto, diante da grande incidência de retrabalhos, decorrentes da compactação natural do solo ou pelo fluxo intenso de veículos, a empresa modificou o procedimento de pavimentação com a orientação de engenheiros. Hoje, os locais de manutenção são fechados imediatamente com terra e compactados mecanicamente. Ficam desta forma por no máximo 48 horas, quando então recebem o calçamento com pedra irregular. Assim, com o fluxo de veículos, o solo cede e se ajusta durante pelo menos 30 dias. Somente após este prazo a empresa coloca o asfalto, evitando a deterioração do mesmo e garantindo maior durabilidade da pavimentação.
A empresa também tem o controle dos locais e monitora frequentemente o recalque do solo, garantindo que todos os pontos, em que haja necessidade, serão atendidos. Eventuais atrasos na colocação do asfalto são justificados pela ausência de uma usina de asfalto na cidade, o que obriga a concessionária a comprar o produto de outros municípios, que não podem ficar mais distantes que 220 km. Isto acaba dificultando ainda mais o processo, já que o asfalto sai das usinas com 180 graus célsius e precisa chegar à cidade com pelo menos 100 graus para ser aplicado: “O asfalto quente é mais resistente e de melhor qualidade que o frio. Como o produto precisa chegar aqui com determinada condição, nos obrigamos a poder compra-lo somente de Livramento, Alegrete ou Santa Maria e estas empresas nem sempre estão usinando”, justifica o Encarregado Operacional Fabrício Jesus do Monte.
Além disto, o produto também exige algumas condições climáticas para ser aplicado e ter sua qualidade e durabilidade garantida, como a temperatura ambiente, que não pode ser inferior a 8 graus celsius e o tempo, em hipótese alguma, pode ser chuvoso.
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