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Prefeitura constrói estufa no Presídio Estadual

Alegrete - A recuperação e reinserção social de apenados passa pela ocupação do tempo em atividades úteis. Para contribuir neste processo, a Prefeitura do Alegrete construiu uma estufa no Presídio Estadual de Alegrete por solicitação da equipe da instituição prisional, cuja inauguração aconteceu na manhã da última sexta-feira (04).
A iniciativa da agente penitenciária Iara Prates teve parceria das secretarias de Agricultura e Pecuária e Infraestrutura. De acordo com a agente penitenciária, a ideia da estufa partiu do responsável pelo setor de Limpeza Pública da secretaria de Infraestrutura, Luís Ismael Menezes, quando o setor efetuou limpeza no local que hoje está a estufa. “A princípio a ideia parecia que não ia se concretizar, mas com as parcerias, apesar das dificuldades, hoje a estufa é uma realidade”, comenta Iara Prates.
Após o contato com a equipe técnica da secretaria de Agricultura e Pecuária (SAP) para verificar a viabilidade da parceria com a doação do madeiramento e do frete do material, o próximo passo foi pedir autorização à então juíza da Vara Criminal, Lilian Franzmann, que prontamente autorizou o andamento da iniciativa. “Quando me trouxeram esse projeto, achei algo fantástico, porque ocupa uma área que estava ociosa e dá uma oportunidade de ocupação aos apenados”, afirma.
Além do material e logística para a construção, a SAP também contribuiu com a orientação técnica, prestada pelo técnico Ênio Maraschin. A lona e a terra para a estufa foram compradas com o verba de uma conta, em que são depositadas multas de processos judiciais e que podem ser encaminhadas para demandas, como a do presídio. A mão de obra para a construção da estrutura foi dos três apenados que participam da iniciativa. E as mudas de hortaliças são doações da SAP e de produtores rurais da cidade.
Para a vice-prefeita Preta Mulazzani, ações como essa refletem como o trabalho em conjunto pode fazer a diferença. “São iniciativas como essa que demonstram que, com boa vontade e trabalho integrado, é possível trazer outra perspectiva de vida a essas pessoas que estão momentaneamente privadas de liberdade”, conclui.
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