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Lixo irregular colabora para as enchentes, diz gestor ambiental

O impacto das fortes chuvas do último final de semana na vida dos cidadãos poderia ter sido bem menor se uma parcela da população estivesse devidamente consciente da importância de não depositar lixo irregular em valas, bocas-de-lobo, córregos e outros cursos d’água, ocasionando o entupimento de bueiros, galerias e sangas, o que amplia consideravelmente o potencial de alagamento de ruas, pátios e residências. O parecer é do gestor ambiental Júlio Brandão Rocha, técnico ambiental da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.
 
Enchentes, segundo o gestor ambiental, são calamidades naturais que ocorrem quando o leito natural do curso d’água (rio, córrego, vala, etc), recebe volume de água superior ao que ele pode suportar, sem o devido tempo para o escoamento natural e para o solo realizar a absorção, facilitando o transbordamento. “Quando os cursos d’água são interrompidos pela colocação irregular de resíduos e rejeitos, na via pública ou diretamente nas bocas-de-lobo, valas e córregos, o fluxo natural da água é impedido, contribuindo muito para o transbordamento”, ressaltou.
Outro detalhe relevante é que resíduos e rejeitos em decomposição podem contaminar a água, ocasionando problemas de saúde. “Em todas as suas declarações públicas, o prefeito Rossano tem alertado a comunidade para a gravidade de se colocar lixo urbano fora dos horários de coleta e em locais inadequados. Quando a gestão pública fala desse assunto, é exatamente esse tipo de situação que se procura evitar”, ressaltou o gestor ambiental. “Obviamente, o Poder Público não se exime do seu papel, e está tomando as providências para socorrer as vítimas da enchente. Mas é oportuno que se faça essa reflexão. O papel jogado na via pública contribui para que se chegue a essa situação”, frisou. 

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