Tarso Genro vem a São Gabriel nesta quinta
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Tarso Genro, pré-candidato do PT |
Nesta quinta-feira, 27, estará em São Gabriel o pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Tarso Genro.
Tarso estará concedendo entrevista a partir das 12h, no Sindilojas, onde na ocasião também haverá um almoço. O ex-ministro do Governo Lula ganhou ontem à tarde o apoio do PSB e do PCdoB na disputa pelo Palácio Piratini. Também foi definido que o ex-prefeito de Cristal e de São Lourenço Beto Grill (PSB) será o vice na chapa de Tarso. Com a decisão dos dois partidos, Tarso sai do isolamento, já que, até agora, o PT estava sozinho na briga pelo Piratini.
Tarso já foi vereador e vice -prefeito de Porto Alegre.
Em 1990, se candidatou pela primeira vez a governador do Rio Grande do Sul, ficando em quarto lugar entre quatro candidatos, na eleição que levou Alceu Collares ao Palácio Piratini. Tarso regressou à vice-prefeitura e, em 1992, candidatou-se para suceder Olívio Dutra. Foi eleito no segundo turno, derrotando César Schirmer do PMDB com 60% dos votos.
Em 2000, voltou a se eleger prefeito de Porto Alegre, novamente no segundo turno, quando obteve 63,5% dos votos e derrotou Alceu Collares, para quem havia perdido a eleição para o governo em 1990. A vitória cacifou Tarso para disputar com Olívio Dutra as prévias para a candidatura petista para o governo do Rio Grande do Sul. Tarso venceu e tirou de Dutra o direito de disputar a reeleição. Aparecendo nas primeiras pesquisas no segundo lugar, atrás do ex-governador Antônio Britto, do PPS, Tarso acabou disputando o segundo turno com Germano Rigotto, do PMDB, que obteve 41,2% dos votos validos contra 37,4% de Tarso.
No segundo turno, Tarso fez 47.3% dos votos válidos (2.829.527 votos), sendo derrotado por Rigotto, que conquistou 52.7% dos votos válidos. Entre os motivos para a derrota, apontados por cientistas políticos, estavam a renúncia do cargo de prefeito de Porto Alegre, em favor do vice-prefeitos João Verle, contrariando a promessa da campanha de 2000 que cumpriria o mandato até o fim. Também teriam contribuído a impopularidade do governo Olívio com as classes médias e o fato de que a escolha de Tarso nas prévias do PT demonstraria um descontentamento dos próprios petistas com os rumos do governo.
Sem cargo eletivo, Tarso foi escolhido pelo presidente Lula para comandar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, função na qual ficou até o início de 2004, quando Lula fez a sua primeira reforma ministerial. Tarso assumiu então o Ministério da Educação, em substituição a Cristovam Buarque.
Tarso deixaria o cargo de ministro em 2005, para ocupar a presidência nacional do Partido dos Trabalhadores, em substituição a José Genoino, cujo nome fora citado no Escândalo do Mensalão.
Em 2006, Tarso passa a ocupar a pasta do Ministério das Relações Institucionais, e, em 16 de março de 2007, toma posse como novo ministro da Justiça, em substituição a Márcio Thomaz Bastos, cargo que ocupou até 10 de fevereiro de 2010, quando deixa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser pré-candidato ao governo gaúcho pelo PT.
Em 2009, Tarso concede refúgio político a Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios, contrariando decisão anterior do Comitê Nacional para os Refugiados. Alegou que o criminoso era perseguido político na Itália, concedendo o asilo.
Eu gostaria de saber qual argumento em que se baseia a reportagem para afirmar que o pré-candidato Tarso Genro saiu do 'isolamento'?
ResponderExcluirEsta expressão está sendo empregada de forma pejorativa, em menosprezo à pessoa do Ministro Tarso e à importância da candidatura do Partido dos Trabalhadores.
Como se fosse demonstração de inferioridade um partido lançar um candidato sem que esteja coligado a outros. Ainda mais quando este partido é o PT, partido do presidente da república.
Bom o argumento e o termo foi com base nas edições da ZH e Diário de Santa Maria, onde você como bom leitor deve ter acompanhado.
ResponderExcluirAbraço
Acompanhei, sim
ResponderExcluirE discordei, igualmente