Coluna-Ponto-de-Vista-2

Da Capital ao Pampa – edição extra

Por Carlos Ismael Moreira – Jornalista profissional – MTB. 15021

Iderli Souza: criminoso covarde

Ontem (11/08) à noite, meu irmão Cláudio Moreira foi vítima de agressão quando voltava para casa, após sair de uma cerimônia do PSDB. Num ato covarde e criminoso, o sujeito que atende pelo nome de Iderli Souza, esperou que o Cláudio estivesse sozinho na rua para atacá-lo de surpresa com golpes de relho. Este canalha partiu para violência porque meu irmão não teria citado o nome de sua esposa em um evento de campanha da candidata Yeda Crusius, em São Gabriel. Prova de sua completa estupidez, pois apenas ignorantes como Iderli Souza recorrem à violência, uma vez que sua limitada cognição mental os impede de resolver suas diferenças por meio do diálogo.
O mais revoltante é que este biltre ocupa o cargo de coordenador da Secretaria de Assistência Social, comandada por Dórian Bragança. O servidor que devia zelar pela integridade dos cidadãos gabrielenses e combater toda forma de violência é justamente quem agride sem motivo. A exoneração do cargo de confiança e a expulsão do PSDB são o mínimo, pois é completamente inadmissível que alguém capaz de tal bestialidade circule em instituições de representação democrática.

A esposa deste criminoso é responsável pelo PSDB mulher. Quantas vezes esta senhora já pode ter sido vítima de igual selvageria? Numa época em que o combate à violência é uma das bandeiras mais defendidas pela luta feminina, será ela digna de representar as cidadãs gabrielenses onde quer que seja? Pelo simples fato de estar casada com um agressor, acredito que não.
Só mesmo em São Gabriel, terra que ainda carrega os ranços do coronelismo, para um homem de mais de 50 anos, militar reformado, agir com tamanha brutalidade, manchando a honra das Forças Armadas Brasileiras. É lastimável que esta cidade esteja amarrada ao atraso, dominada pela política da intimidação. Apesar de completamente indignados, nos resta conforto em receber o apoio de todos os que conhecem a trajetória de meu irmão, Cláudio Moreira. Um cidadão honesto e solidário, homem de fibra e de bem.
Mesmo diante das ameaças do agressor, a ocorrência foi registrada na polícia e o exame de corpo de delito foi feito. A partir de agora, temos a completa certeza de que a justiça vai prevalecer. Faço questão de que esta coluna chegue às mãos do crápula Iderli Souza, para que fique sabendo que minha família, com o apoio de toda sociedade gabrielense, se encarregará de fazê-lo pagar caro por sua atitude bárbara. Não mediremos esforços e vamos até as últimas instâncias legais para que este covarde arque com as consequências de sua violência gratuita. A lei aí está para todos, e com este mau caráter não será diferente!

6 comentários:

  1. O lamentável fato ocorrido no último dia 11 e exaustivamente comentado neste blog, também me causa espanto. No entanto, o artigo acima que ofende e faz insinuações sobre o senhor Iderli de Souza e sua família me causa um espanto ainda maior, visto que a nobre profissão de jornalista, historicamente reconhecida, jamais deve ser usada para proferir ofensas e calúnias infundadas e sim para informar a população da forma mais imparcial possível. Pergunto-me ainda, que males este irresponsável artigo pode ter causado à família do senhor Iderli, o qual deve ser ouvido e julgado apenas pela justiça e por ninguém mais.

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  2. Antes mais nada, agradeço ao senhor Marco Antônio pelo comentário acima e, reitero cada uma de suas palavras. Na condição de filha do senhor Iderli de Souza, lamento cada uma das ofensas e insinuações maldosas feitas sobre ele. Lamento, ainda, que as pessoas estejam emitindo opinião sobre o fato sem que este tenha sido esclarecido e julgado por quem compete: a justiça. Não cabe aqui qualquer troca de ofensas ou resposta pessoal ao respeitado jornalista e autor do texto. Quero apenas ressaltar que, assim como no exercício da minha profissão de professora de História, não uso dos meus poderes para manchar a imagem de quem quer que seja. Espero que os senhores da impressa também exerçam sua profissão com responsabilidade, respeitando a dignidade das pessoas.

    Cristiéle de Souza

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  3. Diante dos comentários dos leitores, ficam apenas duas perguntas:

    1 - O senhor e a senhora, mesmo sendo filha do criminoso (criminoso sim, pois cometeu o crime de agressão e isso é incontestável), acham que a atitude de Iderli Souza é defensável?

    2 - Que respeito merece alguém de fere a dignidade e a integridade física alheia, sem o menor escrúpulo?

    Por fim, cabe esclarecer ainda que uma das missões da profissão de jornalista é alertar a sociedade quanto aos crimes e as pessoas que os praticam.

    Tanto é assim que o fato teve grande repercussão na imprensa, tendo sido noticiado pelos sites Coletiva.net, Comunique-se.com, por, pelo menos, três blogs de notícia de São Gabriel, e pelo jornal Zero Hora, de abragência em toda região do sul do país.

    Foi graças a repercussão do caso, que expôs o fato gerando revolta na grande maioria da sociedade, que o agressor foi exonerado do cargo público que ocupava. Uma vez que era completamente inadmissível que um agressor atuasse como coordenador da Secretaria de Assistência Social, um órgão que tem como um de seus objetivos o combate a toda forma de violência.

    Além do que, para quem acha que entende de Jornalismo, é importante ressaltar que existem os formatos de notícia, crônica e crítica opinativa, sendo este último a classificação deste espaço.

    Deixo aqui meu sincero lamento a leitora Cristiéle Souza por ter em sua figura paterna uma pessoa capaz de tamanha brutalidade.

    Atenciosamente,
    Carlos Ismael Moreira
    Jornalista - MTB 15.021

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  4. Caro Jornalista

    Mais uma vez venho a este blog não apenas na condição de leitora, mas também na condição de filha do homem a quem o senhor insiste em ofender. Reafirmo cada uma das palavras que escrevi no comentário anterior e acrescento o seguinte: a educação que recebi dos meus pais fez de mim uma pessoa capaz de respeitar as pessoas, sejam quais forem os seus atos e a maior prova disso é a forma como venho respondendo ao seu texto ofensivo. Para encerrar, visto que não voltarei a comentar o seu texto, ressalto que ao expor a figura do meu pai, o senhor expôs toda a família, a qual não cometeu qualquer ofensa ao senhor ou a quem quer que seja. Pergunto-me, então, se aqueles que usam da palavra para expor inocentes são dignos de respeito e confiabilidade.

    Respondendo as suas perguntas...

    “O senhor e a senhora (...) acham que a atitude de Iderli Souza é defensável”?
    Cabe a justiça essa resposta, assim como cabe ao senhor exercer sua profissão como jornalista e a mim, dar aulas de História.

    Que respeito merece alguém de fere a dignidade e a integridade física alheia, sem o menor escrúpulo?
    O mesmo respeito que merecem aqueles que usam do discurso irresponsável para ferir com as palavras.

    Agradeço aos administradores do blog por não omitir qualquer comentário, seja ele contra ou a favor do texto.

    Atenciosamente,
    Cristiéle de Souza

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  5. Muito obrigado, mas isso tem apenas um nome: democracia

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  6. Cristiéle,

    Sinto muito, mas não poderei deixar de citar aqui alguns poréns em seu último comentário.

    Em primeiro lugar, tudo que escrevi aqui é direcionado única e exclusivamente ao senhor Iderli Souza. Reafirmo meu lamento por você e pela sua filha, que não têm responsabilidade alguma pela agressão que seu pai cometeu. É uma lástima, mas você terá que aceitar que o homem que lhe educou é o mesmo que açoitou sem a menor piedade o rosto de outro ser humano.

    Em segundo lugar, a senhora compara as consequências do ato violento de seu pai com os danos que meu texto pode ter causado. Peço que faças um exercício: apresente aos seus alunos de História minha coluna e a foto do rosto de meu irmão, com as marcas sangrentas deixadas pelos relhaços do seu pai. Acredito que eles terão uma boa ideia da disparidade entre uma coisa e outra.

    A senhora me acusa de usar da palavra para expor inocentes. Ocorre que seu pai não é inocente. Tenho certeza que ele mesmo, e que você também, têm plena consciência disso. As marcas no rosto de meu irmão que estão estampadas na imprensa são prova irrefutável da culpa que recai sobre Iderli Souza.

    Por mais que se queira esconder o ato criminoso de seu pai, como a senhora fez ao editar minha segunda pergunta em seu comentário, não há como negar.

    Tenho confiança de que, assim como você disse, a justiça fará seu julgamento, e irá sentenciar com a medida equiparada à gravidade do crime cometido. Pois o julgamento moral da sociedade já se evidencia na revolta dos cidadãos gabrielenses de bem que nos têm apoiado.

    Por fim, peço que imagine no rosto de seu pai as marcas que o relho dele deixou no Cláudio. Pense na dor, na humilhação que meu irmão sentiu, e na vida que poderia ter sido ceifada caso ninguém interviesse. Talvez assim a senhora se aproxime da dimensão do que eu, minha mãe e meus irmãos estamos sentido.

    Atenciosamente,
    Carlos Ismael Moreira
    Jornalista - MTB 15.021

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