Época do Epa, será?
Antes de qualquer coisa, peço desculpas aos leitores do blog pela minha ausência.Confesso que nos dias que se antecederam, muito me questionei sobre o que escrever na coluna da semana. Estava a procura não de um assunto top, nem que estivesse na moda. Mas que pudesse despertar o senso crítico de cada um dos leitores.
Não, o pior é que estamos vivendo dias atuais. Mas infelizmente tem gente que mesmo hoje em dia, age de acordo com a época passada. Será que voltamos na era do olho por olho, dente por dente?
Existem coisas tão banais, que chegam a ser ridículas. Eu sei que anteriormente já havíamos falado disso, só que os fatos me levam a repensar. Aliás, todos deveriam repensar as suas atitudes. Porque será que mesmo com as evoluções que sofremos e que sofre consequentemente o ambiente em que vivemos, a violência permanece entre nós?
Será que é realmente lúcido da nossa parte dizer que o ser humano é fruto do ambiente em que vive?
"Tem aqueles que dizem que quanto mais conhecem os homens, mais adoram seus cachorros".
E quando falo em homem, me refiro a humanidade como um todo. Mas tenho que concordar, tem animalzinho mais civilizado que muita gente. E isso não me espanta não, o que me espanta são os homens se comportando como selvagens.
Outro dia comentava sobre a profissão que quero seguir. O ato de julgar, de condenar ou defender alguém, é extremamente universal.
Tem quem julga, condena, tem quem acusa e quem defende. Tem o bandido e tem o mocinho.
Acima de tudo, têm quem crê no que faz, ou não. Existe também aquilo que garante o direito e que faz cumprir o dever.
Mas eu paro para pensar, e cada vez mais eu firmo o propósito de que, cada caso é um caso.
Quantas vezes tomamos conhecimento de cidadões que roubam um alimento, por exemplo. E por esse delito, são judicialmente punidos.
Condenados se nem se quer ser levado em conta, que alguns são pais, irmãos, filhos de família.
Em contra partida, existem os que matam, os que batem, os que atiram, que apunhalam pelas costas covardemente.
Isso mesmo eu repito, todos esses que por algum motivo usam da violência, do desrespeito para imporem a sua vontade, não passam de grandes covardes.
Ainda ontem, assisti no Tele Domingo uma matéria sobre o indíce da violência no Estado.
O destaque maior se deu, devido ao fato de que o número de violências por motivos fúteis, tem aumentado ainda mais.
Ou seja, cada vez mais as pessoas tão se deixando levar pelo instinto da raiva, da obseção.
Me chamou a atenção a notícia de que um jovem de 16 anos, foi morto após esbarrar em uma mulher dentro do ônibus.
Me expliquem o que leva um homem a tira a vida de outro, por esse motivo?
Sinceramente eu já não sei se é tão difícil entender, ou se eu não quero aceitar que a nossa humanidade pode estar se perdendo.
Acho que ta passando da hora de revermos nossos conceitos, de fazermos justiça. De aceitarmos que lutar por algo não significa usar da força, da violência.
Vamos pensar nas vidas que se foram e que ainda se vão, até que o homem resolva por a mão na consciência. E o pior de tudo, como ficam essas famílias. Não há indenisação que supra a dor de uma mãe. Ou como vocês acham que vive uma família depois de enterrar um filho?
Um filho como o filho de muitos, que tem uma vida inteira pela frente. Sonhos, planos, carreira.
Um filho que talvez jamais tomaria atitude igual a essa. Quando que isso vai para?
Quando que os homens vão honrrar esse dido poder que eles tem, sem precisarem usar de armas letais?
Disk-notícia:(55)9 9664.2581