Inquietudes...com Luciana Carvalho
O programa Fantástico, da Rede Globo, trouxe, no último domingo, matéria do repórter Giovani Grizotti, da RBS TV, mostrando a farra dos vereadores em viagens turísticas patrocinadas com dinheiro público. As imagens dos vereadores, captadas por uma câmera escondida, passeando com as famílias nas melhores praias brasileiras, fazendo compras no Paraguai, recebendo certificados de cursos que não existem, apenas para embolsar diárias e fazer turismo com dinheiro do contribuinte, são de embrulhar o estômago. E mais revoltantes ainda são as desculpas que essas pessoas dão quando falam, surpresas, diante das câmeras, já sabedores da presença da reportagem. São pessoas comuns que se elegeram para representar os cidadãos de várias cidades brasileiras, muitas do Rio Grande do Sul.
Deveriam se preocupar em ir realmente a cursos, para exercer de modo decente a atividade para a qual foram eleitos, para ao menos justificar o dinheiro que sai dos cofres públicos todos os meses para lhes manter. Deveriam pensar em bons projetos, fiscalizar o Executivo, atuar como representantes do povo.
A desfaçatez com que driblam a lei e depois a reação ao serem flagrados em uma situação tão vexatória é tão triste que beira o cômico. Que matérias como essa deixem os cidadãos em alerta, vigilantes dos atos de seus representantes. Não basta dar o voto e esperar que as coisas aconteçam.
A imprensa, como instituição democrática, mostra sua importância em momentos assim. Graças ao trabalho do jornalista e da equipe da emissora, a Polícia Civil está agindo. Por mais que tenhamos problemas também na própria imprensa, que muitas vezes se deixa influenciar pelo poder do dinheiro e do poder, o fato de precisar da credibilidade da audiência para continuar atuando a torna apta para agir acima dessas questões quando a sociedade está sendo prejudicada. Infelizmente, na maioria das vezes, em cidades menores em que a imprensa é refém do poder político e da pressão econômica que ele exerce, muitas imoralidades com o dinheiro público acabam por não vir à tona. O jornalista precisa de independência para atuar, algo que nem sempre é possível.
Deveriam se preocupar em ir realmente a cursos, para exercer de modo decente a atividade para a qual foram eleitos, para ao menos justificar o dinheiro que sai dos cofres públicos todos os meses para lhes manter. Deveriam pensar em bons projetos, fiscalizar o Executivo, atuar como representantes do povo.
A desfaçatez com que driblam a lei e depois a reação ao serem flagrados em uma situação tão vexatória é tão triste que beira o cômico. Que matérias como essa deixem os cidadãos em alerta, vigilantes dos atos de seus representantes. Não basta dar o voto e esperar que as coisas aconteçam.
A imprensa, como instituição democrática, mostra sua importância em momentos assim. Graças ao trabalho do jornalista e da equipe da emissora, a Polícia Civil está agindo. Por mais que tenhamos problemas também na própria imprensa, que muitas vezes se deixa influenciar pelo poder do dinheiro e do poder, o fato de precisar da credibilidade da audiência para continuar atuando a torna apta para agir acima dessas questões quando a sociedade está sendo prejudicada. Infelizmente, na maioria das vezes, em cidades menores em que a imprensa é refém do poder político e da pressão econômica que ele exerce, muitas imoralidades com o dinheiro público acabam por não vir à tona. O jornalista precisa de independência para atuar, algo que nem sempre é possível.
Infelizmente, a realidade das tuas últimas três linhas encontra-se em grande número em São Gabriel.
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