Gabrielense brilha no handebol nacional
Uma gabrielense tem brilhado no handebol nacional. Trata-se de Fernanda Vaz, ponta da UniSant’anna (SP) que disputou hoje a decisão do torneio feminino de handebol da Liga de Quadras 2011, em Brasília (DF), contra a equipe do Universo (RJ). Ainda não temos o resultado da partida.
Na semifinal, a equipe paulista derrotou a FMN (PE), atual campeã da Liga, por 32x17. O time paulista começou a partida pressionando as adversárias e logo abriu 5x0. Com uma marcação atenta, aproveitando os erros das pernambucanas, a UniSant’anna não desperdiçou as chances de gol e garantiu com facilidade um lugar na decisão da Liga de Quadras 2011.
“Chegar à final é sempre gostoso. Esperávamos um jogo mais difícil, pelos confrontos que tivemos contra a FMN ano passado. Mas nosso time esteve melhor, conseguimos ditar o ritmo do jogo e abrir vantagem no placar. Amanhã (hoje) contra o Rio será outra batalha e vai vencer quem errar menos”, destacou Fernanda Vaz, ponta da UniSant’anna.
A Liga do Desporto Universitário 2011 é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) com apoio do Ministério do Esporte e patrocínio de Itaú, Volkswagen, Koch Tavares, Wilson, Banco ABC, Redecard, Nokia, Contax e Bauducco, por meio da Lei de Incentivo do Governo Federal, e Recoma, Construções e Pisos Esportivos.
Clínica de Handebol
Na tarde desta terça-feira (21), os alunos das escolinhas de esportes do Centro Olímpico Rei Pelé, na região administrativa de Samambaia, a 25 km de Brasília (DF), tiveram a oportunidade de participar da Clínica de Handebol ministrada pela técnica Liziane Folle, técnica da Unisant’anna (SP), e pelas atletas Viviane Mendes e pela gabrielense Fernanda Vaz. A Clínica faz parte da programação da Liga do Desporto Universitário de Quadras 2011.
Aproximadamente 50 crianças e jovens, com idade entre 08 e 17 anos, participaram da clínica. Algumas delas praticam outros esportes no Centro Olímpico, mas se interessaram em acompanhar a clínica de handebol.
“Eu sou jogador de vôlei e aproveitei que estava sem aula e vim participar da clínica. Gostei bastante porque no vôlei a gente salta bastante e no handebol também. Então, já serve de treinamento”, disse Déner Adrandade, de 15 anos.
As atividades começaram com as atletas Viviane e Fernanda falando um pouco da sua experiência e dos benefícios obtidos em ser um atleta universitário. Ambas começaram a jogar handebol na época de escola e em 2010 representaram a seleção brasileira no Mundial Universitário da modalidade.
“A clínica proporciona um intercâmbio entre os atletas e as crianças, uma troca de experiência e ajuda a popularizar o esporte”, disse Fernanda. “Eu quero passar pra eles que o esporte pode abrir portas, que não desistam nunca e saibam aproveitar as oportunidades”, reforçou Viviane.
E nada melhor do que se divertir e aprender com esporte. Wanessa Cruz, de 11 anos, treina duas vezes por semana no Centro e é apaixonada por handebol.
“Foi legal, a gente brincou e aprendeu ao mesmo tempo. Jogar com atletas que já participaram de Mundiais me fez sentir mais ligada no jogo e aprendi mais técnicas. Depois de participar da clínica eu quero treinar mais para conseguir minha meta de me tornar uma jogadora do nível dessas atletas e participar de campeonatos como uma atleta universitária”, falou Wanesssa.
Os alunos tiveram diferentes formas de treinamentos e dicas durante a clínica que teve duração de 2 horas. Para Liziane, ambas as partes saíram ganhando. ”Eu aprendi mais com eles do que eles comigo. Experimentar e arriscar são coisas que nós adultos perdemos, e como técnica preciso aprender a cometer riscos para trazer algo diferente para o time”.
Humberto Martins, gerente pedagógico do Centro Olímpico, destacou a importância da realização desse tipo de iniciativa da CBDU e da Secretaria de Esportes do GDF. “A demonstração de atletas universitários mostra aos alunos que eles podem ter oportunidades através da universidade. Podem ser profissionais e serem atletas sem precisar se tornar um atleta profissional, de alto rendimento, e ter uma mudança de vida através do esporte já que muitos alunos são carentes”, falou Humberto.
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