Polêmica no Carnaval 2012: proibição de alguns instrumentos musicais no desfile revolta alguns dirigentes carnavalescos
“Se
é verdade, vou desfilar de luto”, afirma Giancarlo Bina (D)
A definição da exclusão do
acordeon e instrumentos de sopro dos desfiles do carnaval 2012 causou muita polêmica
entre as Entidades Carnavalescas.
No início da tarde de hoje,
recebemos contato de Giancarlo Bina, um dos integrantes da direção da Jupob.
“A decisão aprovada pelas
entidades, pelo que eu saiba apenas a Jupob e o Cohabêbados se oporam, é uma
discriminação e preconceito. Nunca vi isso”, declarou Bina que completou: “Retirar
instrumentos de um desfile que é pura democracia é uma censura. Liguei
inclusive pro Diretor de Comunicação Social da Prefeitura, Solano Costa, e para
o Secretário de Turismo, Nairo Gonçalves, e avisei que o secretário vai entrar
para história negativamente se isso ocorrer. Considero uma vergonha e se isso é
verdade, vou desfilar de luto”, concluiu.
As declarações de Bina
também estavam disponíveis na rede social Facebook, onde diversas pessoas
interagiram sobre o assunto.
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Jampierre Oliveira |
Jampierre Oliveira, do Bloco Diretoria, também criticou a ação. “Gian esse é um dos fatores, aqui não aceitam
mudanças. Tudo evoluiu e o carnaval também. Pena que as entidades ainda votam
contra as novas idéias, lamentável!”, declarou.
Já da parte da Prefeitura,
Solano Costa disse que após o contato de Gian Bina descobriu que o regulamento
que foi aprovado pelas entidades, pode ser alterado pelas mesmas a qualquer
tempo antes do Carnaval. “Acho que basta convocar uma reunião com esta pauta”,
disse.
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Greice Bittencourt |
A jovem Greice Bittencourt
alega como forma de manter equilíbrio entre as entidades tal proibição. “A
chance de mostrar um bom carnaval é dada a todos, cada um tem a sua
oportunidade de organização, e de mostrar na avenida o que seu bloco tem de
melhor, o que vem fazendo durante o ano inteiro. O que está acontecendo, é que
contra TRADIÇÃO e QUALIDADE não há argumentos. Então, fica "mais
fácil" tentar segurar a concorrência, afinal de contas são mais de 30 anos
de experiência na avenida e isso é pra quem pode. Quem não consegue fica aí
arrumando critérios que certamente se forem usados. FARÃO A DIFERENÇA!”, criticou.
NOTA DA REDAÇÃO
Deixamos aqui o espaço para que as Entidades favoráveis expressem sua posição, bem como para que a Prefeitura noticie caso haja alguma novidade nesta polêmica instalada.
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