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Alegrete: Últimos dias dos caminhões no centro

Funcionários instalam placa na Avenida Tiaraju
Começa a valer na próxima quinta-feira (4) o decreto que limita o tráfego de caminhões na região central da cidade. A instalação das placas de sinalização viária já está em andamento pela Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura de Alegrete e deve ser concluída nesta quarta-feira.
Após debate no Conselho Municipal de Trânsito, houve mudança no decreto em relação aos limites do peso bruto total (PBT) dos veículos. Ao invés das 8,5 toneladas, o limite passou a 9,5 t para livre circulação. Carga e descarga de veículos entre 9,5 t e 16 t serão permitidas das 6 horas às 9 horas de segunda a sábado e das 18 horas às 22 horas de segunda à sexta-feira. A adequação, segundo o prefeito Erasmo Guterres Silva, aconteceu para adaptar a realidade do uso de veículos para transporte de carga: “o diálogo com entidades e empresas que nos procuraram e o estudo de outras cidades que também restringiram os veículos de carga nos mostrou que não perderíamos em modificar esse aspecto do decreto”.

Os veículos acima de 16 t só poderão acessar o perímetro formado pela rótula da Avenida Tiaraju com a Avenida Caverá (limite sul), Rua Dorvalino Vargas próximo à ponte do Arroio Regalado com a Rua Daltro Filho (limite oeste) e a confluência das Avenidas Assis Brasil, Marechal Rondon e Rua Eduardo Faraco (limite leste) com permissão expressa da Guarda Municipal. “A limitação, antes de tudo, diz respeito à melhoria nas condições do tráfego na zona urbana. Temos ainda outras iniciativas a serem implementadas nos últimos meses”, confirma a vice-prefeita preta Mulazzani.
A Secretaria de Segurança Pública e Cidadania conversou nos últimos três meses, desde a publicação do decreto, com empresas e empreendedores que transportam cargas pesadas para o esclarecimento da lei e outras propostas. “Existem especificidades que devem ser acolhidas. Acordamos em evitar a carga e descarga em via pública mesmo de veículos ou em horários permitidos, para que não se formem filas que venham a prejudicar o fluxo, por exemplo”, comenta o secretário Luís Cláudio Maglioli.

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