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Tarso Teixeira enfrenta ambientalistas em Audiência Pública contra comércio de cargas vivas

Uma audiência pública realizada no Memorial da Assembléia Legislativa na noite de segunda-feira, 9 de junho, discutiu a comercialização de animais vivos para o exterior por produtores rurais do Rio Grande do Sul. O debate, convocado pela Comissão Especial que discute o tema, sob a presidência da deputada estadual Regina Becker Fortunati (REDE), teve a participação de grupos ambientalistas como o ATUAtiveg, Vanguarda Abolicionista e Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, todos contrários à exportação de gado vivo do Rio Grande do Sul para países como a Turquia. O presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Farsul, Tarso Teixeira, representou a Farsul no evento e contrapôs as teses dos ambientalistas. 

Ao usar da palavra, o presidente do Sindicato Rural expôs o quanto a tese da deputada Regina Becker e seus apoiadores, que desejam a proibição do comércio de gado vivo para o exterior, é prejudicial à economia do Rio Grande do Sul. “A tese de que os animais sofrem crueldade na viagem é uma hipocrisia. Eles até tem ganho de peso durante o trajeto. Esta atividade literalmente salvou a pecuária gaúcha e os empregos gerados no campo, pessoas com as quais a deputada e os ambientalistas não parecem se importar”, desafiou.
Teixeira também ressaltou que a luta dos ambientalistas acaba sendo útil para a indústria frigorífica, verdadeira interessada em que se proíba o comércio de gado vivo. “Os animais continuarão sendo abatidos, sejam transportados como carga viva para a Ásia, seja nos nossos frigoríficos. Proibir esta oportunidade de negócios para o produtor rural não vai poupar os animais, apenas vai permitir que a indústria continue monopolizando os preços que paga ao pecuarista”, disse o ruralista, lembrando o fato de a deputada ser filha de dono de frigorífico.
O presidente do Sindicato Rural denunciou ainda a hipocrisia do movimento ambientalista. “Protestam contra o comércio de gado vivo para o exterior, que gera riqueza e sustentabilidade econômica para o Estado, mas não dizem nada sobre o abate cruel e clandestino do abigeato praticado por ladrões em todo o Estado. Porque estão interessados em enfraquecer a atividade econômica, não na defesa dos animais de fato”, assinalou.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato Rural

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