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Moradores da General Mallet manifestam preocupação com a insegurança

Na tarde desta terça-feira, 4, moradores da Rua General Mallet reuniram-se para manifestar a sua preocupação com os incidentes ocorridos no último final de semana em São Gabriel. O encontro também contou com a participação do empresário Marco Santos (Mamaco), alguns taxistas, além da presença da RBS-TV.

Durante a reunião, ficou acordado sobre a importância de uma fiscalização ainda maior das forças de segurança, bem como do Conselho Tutelar, visto que foi explanado pelos participantes sobre a presença de menores e até crianças pequenas, nestes locais. Outro fato abordado, foi a falta de sossego para os moradores da região com o barulho e as frequentes brigas envolvendo algumas pessoas que ficam em frente a clubes e bares.
"Antes quando tinha pé de árvore aqui na frente da Seven, eles escondiam facão. Uma vez, o rapaz que corta a grama achou até 7 facões escondidos. O Mamaco quando veio para cá, tirou as árvores e botou grade, o que ajudou muito", disse a moradora Eni Menezes.


PREOCUPAÇÃO COM O ATUAL MOMENTO

O empresário Mamaco destacou a preocupação quanto ao momento vivido.

"Os moradores não têm queixa da Seven, porque aqui não perturbamos os vizinhos. O que se viu aqui, não são atos normais. Tenho 25 anos de noite e fiquei realmente preocupado. Nos dias que temos eventos, aumentamos os números de seguranças, levamos os clientes até os carros, porque a situação está insustentável. O baderneiro está na rua, armado de facão e estas pessoas, infelizmente, estão impunes. Os bairros ficam vazios à noite e o centro lota, tirando o sono dos moradores. Essa briga não foi um caso isolado, só teve um pouco mais de participantes. Todo o final de semana, tem gente cortada. Isso aqui, virou um campo de batalha", enfatiza.

MORADORES NÃO CONSEGUEM DORMIR COM O BARULHO
Já Sérgio Kirchoff Fagundes (Catuçaba) relatou a preocupação com crianças frequentando os estabelecimentos e pediu a atenção do Conselho Tutelar.
"Tenho uma mãe com 83 anos que não consegue dormir com o barulho. Quando a Brigada passa, eles se acalmam, mas depois, retomam a baderna de novo, com brigas frequentes", comentou.

TAXISTAS ACABAM NO MEIO DA "GUERRA"
Além disso, taxistas que trabalham no ponto que fica na esquina da General Mallet com Mascarenhas de Moraes informaram que, frequentemente, acabam ficando no meio da "guerra" e que, inclusive, alguns profissionais acabaram até desistindo da profissão.
Eles informaram ainda que, quando começam as brigas, eles acabam indo para a outra ponta da rua, esperando os ânimos se acalmarem e, principalmente, para preservarem sua integridade, bem como, seu equipamento de trabalho.
Outro ponto observado pelos taxistas, são as frequentes manchas de sangue, urinas e fezes no ponto de táxi quando chegam para trabalhar, o que os obriga a limpar tudo para poder ali permanecer.
Nesta quarta-feira, 5, os taxistas, juntamente com o empresário Mamaco, estarão se reunindo com os Secretários Municipais Ricardo Júnior e Paulo Sérgio Barros da Silva (Nenê) para discutir sobre a possibilidade da colocação de um estacionamento exclusivo para a Brigada Militar naquele local.

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