Grupo lança campanha para preservar Bugio encontrado no Balneário do Pedroso
O Grupo Patinhas e Focinhos iniciou uma campanha de esclarecimento para
 proteger um Bugio que foi encontrado no Balneário do Pedroso. O animal,
 que vive em seu habitat, está se tornando agressivo em razão da intensa
 movimentação dos veranistas no local, incluindo som alto.  Acostumado 
com o movimento o Bugio está se aproximando dos acampamentos, o que 
poderá trazer problemas para ele e para as pessoas.
Diante do 
problema a integrante do grupo, Érica Borges, entrou em contato com um 
veterinário especialista em animais silvestres, Yuri Ramos, e está 
procurando as autoridades competentes para que a vida do macaco não seja
 colocada em risco. A campanha consiste num trabalho de educação e 
conscientização sobre os bugios, com postagens e avisos nas redes 
sociais, que posteriormente serão colocados no balneário. Também está 
sendo buscado o apoio da prefeitura. 
As principais ameaças à espécie são o desmatamento e 
perda de habitats, muitas vezes presos em “ílhas” de mata, caça, 
atropelamentos e doenças. Sendo muitas destas situações iniciadas e 
tomadas por nós humanos, está em nosso dever lutar pela preservação do 
pouco que resta de fauna e flora em nossa região, devendo ser um motivo 
de beleza (admirada de longe), função ecológica e educação para futuras 
gerações.  
O médico veterinário Yuri Ramos 
alerta que as pessoas não cheguem perto do Bugio, mantenham uma 
distância mínima de 10 metros, não o alimente e que respeite o espaço do
 animal para que não ocorram acidentes, pois ele pode se tornar 
agressivo.
Confira na íntegra as orientações do veterinário: Bugios (Alouatta spp.) são primatas com características peculiares e interessantes, seu temperamento tende a ser de maneira geral hostil, sendo que sempre devemos evitar o contato direto com o animal em circunstâncias de aproximação, seu comportamento pode ser imprevisível para muitos, apesar de expressar-se com clareza. Em muitas situações o mesmo pode se tornar agressivo, seja por alimentação ou demarcação territorial.
Sua alimentação é predominantemente folívora-frugívora 
(folhas, flores, brotos, frutos), sendo o indicado não oferecermos 
qualquer tipo de alimentação ao mesmo. 
Estas espécies exercem função 
ecológica rica, sendo uma a dispersão de sementes, ajudando de maneira 
importante na manutenção ecológica da área em que vive.  
Uma questão a
 ser levantada é que estes animais são vítimas da febre amarela, tanto 
quanto nós seres humanos, oferecendo grande perigo à espécie, além disso
 é considerada uma espécie sentinela de ocorrência do vírus na região, 
sendo importante para a detecção antecipada do vírus antes da chegada à 
cidade e consequentemente aos humanos, podendo assim autoridades 
públicas tomarem medidas profiláticas ao aparecimento e transmissão do 
vírus.
Muitos levantaram a possibilidade de realocar o animal, porém esta é uma situação complicada, onde necessita de uma equipe multidisciplinar, parecer de órgãos ambientais e área ambiental que tenha porte para abrigar este animal, necessitando de estudos minuciosos.
As principais ameaças à espécie são o desmatamento e perda de habitats, muitas vezes presos em “ílhas” de mata, caça, atropelamentos e doenças. Sendo muitas destas situações iniciadas e tomadas por nós humanos, está em nosso dever lutar pela preservação do pouco que resta de fauna e flora em nossa região, devendo ser um motivo de beleza (admirada de longe), função ecológica e educação para futuras gerações.
(Yuri Ramos - Médico Veterinário com experiência em medicina de pequenos animais, conservação e medicina de animais silvestres)
 
Muitos levantaram a possibilidade de realocar o animal, porém esta é uma situação complicada, onde necessita de uma equipe multidisciplinar, parecer de órgãos ambientais e área ambiental que tenha porte para abrigar este animal, necessitando de estudos minuciosos.
As principais ameaças à espécie são o desmatamento e perda de habitats, muitas vezes presos em “ílhas” de mata, caça, atropelamentos e doenças. Sendo muitas destas situações iniciadas e tomadas por nós humanos, está em nosso dever lutar pela preservação do pouco que resta de fauna e flora em nossa região, devendo ser um motivo de beleza (admirada de longe), função ecológica e educação para futuras gerações.
(Yuri Ramos - Médico Veterinário com experiência em medicina de pequenos animais, conservação e medicina de animais silvestres)
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 Crime Ambiental: Ao encontrar macacos vivos, sadios e em vida livre, as
 pessoas não devem capturá-los, retirá-los de seu habitat, alimentá-los,
 levá-los para outras áreas, agredi-los ou muito menos matá-los. A 
prática de abuso e maus tratos a animais será punida com pena de 
reclusão de dois a cinco anos, além de multa. A criação de animais 
silvestres sem autorização ambiental é crime cuja pena é detenção de 
seis meses a um ano e multa.
 



 
 
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