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IBGE | Rosário do Sul teve decréscimo na população e tem pouco mais de 36 mil habitantes

Na manhã de ontem, 14, no plenário da Câmara de Vereadores, integrantes do IBGE estiveram em Rosário do Sul divulgando os dados parciais do Censo 2022, recentemente finalizado. Com os dados, nota-se que a população voltou a ter decréscimo populacional que antes era de 39.707 em 2019 para 36.212 habitantes, ou seja – 3.495 pessoas.
A apresentação dos dados foi feita pelo coordenador regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Eliton Vasconcelos, acompanhado da coordenadora municipal do censo, Josiane Patrícia Acosta Carvalho. O ato teve a participação do vereador Edmundo da Rosa, bem como o secretário municipal de Indústria e Comércio, Mariano Rodrigues da Costa, o presidente do Grupo de Apoio do Corpo de Bombeiros Militar (GABOM), Fernando Mahmud, o empresário Júlio César Vasconcelos e assessores parlamentares. 
Na ocasião, Eliton apresentou em gráficos uma análise atual do município de Rosário do Sul, que acompanha toda a região fronteira com decréscimo populacional. Essa diminuição implica diretamente na diminuição de recursos no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) já a partir de 2024. 
Na amostragem do IBGE em 1991 a população de Rosário era de 40.464 e subiu para 41.058 em 2000, voltando a cair em 2019 com 39.707. No Censo 2022 a população baixou para 36.212, com queda entre 2010 a 2022 de -3.495 pessoas. 
Tanto a população urbana como rural perderam habitantes. Na urbana perdeu 2.640 e na rural 855 pessoas. O número de moradores na média por residência caiu de 3,7 em 1991 para 2,64 em 2022. A área escolar também perdeu alunos, principalmente no ensino fundamental no mesmo período. 
Já entre nascimentos e falecimentos em 2008 eram 495 nascimentos e 289 mortes, com 206 pessoas nascidas a mais. O número foi diminuindo drasticamente, chegando a apenas 50 nascimentos a mais nas mortes em 2022. O IBGE contou 490 nascimentos e 440 óbitos no censo, ou seja, apenas 50 nascimentos acima do número de mortos no mesmo período. 
Conforme o coordenador Regional do IBGE, os números refletem na educação (população por grau de estudo e faixa etária, crianças em idade escolar fora de sala de aula, etc.), deficiências da população, faixa etária, trabalho, cor, raça, composição dos domicílios, saneamento, renda, entre outras informações, “além de influenciarem diretamente nas políticas públicas e, principalmente no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), pois parte dos recursos da União são repassados aos municípios”. 
O censo encerrou no final de fevereiro. Os números ainda passarão por uma nova checagem, mas a diminuição ocorreu em toda a fronteira-oeste, com destaque maior para Uruguaiana onde houve maior diminuição de população.

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