Abril Azul: Musicoterapia como aliada no tratamento do autismo
No mês de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), celebrado em abril, nós, as Tolerantes — dupla de musicoterapeutas reconhecidas por sua atuação em práticas integrativas —, destacamos a importância da musicoterapia como intervenção essencial no cuidado de pessoas com autismo. Baseada em evidências científicas e respaldada por anos de prática clínica, essa abordagem utiliza experiências sonoras para desenvolver comunicação, afetividade, autorregulação e qualidade de vida.
Benefícios comprovados da musicoterapia para pessoas com TEA. Segundo o artigo “Musicoterapia e Autismo: Revisando Experiências Musicais e Perspectivas Musicoterapêuticas no Brasil”, publicado no Brazilian Journal of Music Therapy (Araújo & Freire, 2023), a musicoterapia é uma das práticas terapêuticas mais aplicadas no atendimento a pessoas com TEA no Brasil. Foram analisadas 22 publicações que evidenciam benefícios como:
• Melhora na comunicação verbal e não verbal;
• Redução de crises e comportamentos repetitivos;
• Aumento da autorregulação emocional;
• Desenvolvimento da interação social;
• Estímulo sensorial, com foco na integração auditiva, tátil e proprioceptiva.
Essas intervenções se baseiam nas quatro experiências musicais definidas por Bruscia (2000), adaptadas às necessidades de cada paciente. Modelos como a musicoterapia neurológica e a musicoterapia vibroacústica são amplamente utilizados. A musicoterapia vibracional, que exige formação específica do musicoterapeuta nessa área, com o uso de instrumentos ressonantes específicos, atua diretamente sobre o sistema nervoso autônomo. Estudos recentes, como o de Fooks & Niebuhr (2024), publicado na revista *Sensors*, demonstram que a estimulação vibroacústica promove:
• Aumento da atividade parassimpática (relaxamento e recuperação);
• Redução da atividade simpática (associada ao estresse e à agitação);
• Melhora no tônus vagal, fundamental para a regulação emocional;
• Redução de sintomas como ansiedade, insônia e hiperatividade.
Tais efeitos foram observados através de eletroencefalograma (EEG) e eletrocardiograma (ECG), com aumento da concentração, bem-estar e relaxamento nos participantes.
Possuímos ambientes sonoros seguros e calibrados para que ocorra o equilíbrio sonoro e efetivamente facilite o processo de cura (a melhora é observada sutilmente pelos familiares a cada sessão). Nas nossas sessões, o ambiente terapêutico vai além do acolhimento: ele é projetado acusticamente, usando a ciência e a fisiologia do som, para favorecer a imersão e a eficácia das vibrações sonoras. Após uma análise espectrográfica detalhada do espaço, foram implementadas estratégias de tratamento acústico passivo, como a aplicação de materiais fonoabsorventes e difusores acústicos, que evitam o eco e distribuem melhor o som no ambiente. O piso foi ajustado com tapetes de absorção sonora, reduzindo a reflexão indesejada das ondas sonoras dispersas que ocorrem em ambientes não tratados. Em ambientes sem preparo acústico, como é comum, com paredes nuas e superfícies rígidas, as ondas sonoras se dispersam de forma desordenada e caótica, provocando reflexões sonoras e cancelamentos de frequência. Isso distorce os sons terapêuticos, gera sobrecarga sensorial — especialmente nociva a pessoas com TEA — e ativa o sistema nervoso simpático, responsável pela resposta de alerta e defesa (“luta ou fuga”). A ativação crônica do sistema simpático está cientificamente associada a um aumento da produção de cortisol, baixa imunológica, alterações do sono, processos inflamatórios persistentes e, a longo prazo, ao desenvolvimento de doenças graves como hipertensão, diabetes tipo 2, depressão, doenças autoimunes e até câncer (Chrousos, G. P. (2009)).
Stress and disorders of the stress system.
Nature Reviews Endocrinology, 5(7), 374–381., 2009; Black & Slavich, Black, D. S., & Slavich, G. M. (2016).Mindfulness meditation and the immune system: a systematic review of randomized controlled trials.Annals of the New York Academy of Sciences, 1373(1), 13–24.). Ou seja, ao invés de curar, um som mal direcionado pode adoecer a curto e longo prazo
Por isso, nós, as Tolerantes, investimos em conhecimento, formação acadêmica e espaço físico, porque não oferecemos apenas tratamento musicoterapêutico com música — oferecemos uma experiência vibracional cuidadosamente sintonizada, que respeita o corpo como a caixa de ressonância mais perfeita que existe e potencializa os efeitos da musicoterapia. Tudo é pensado para que, a cada sessão, o paciente sinta efetivamente o som atuar em seu corpo, promovendo regulação sensorial, descanso do sistema nervoso e uma verdadeira promoção da saúde.
Está esperando o quê para sentir tudo isso também?
A diferença está no preparo, na ciência, na vibração e no cuidado.
Não se contente com menos do que um ambiente curativo de verdade.
Seu corpo merece ouvir, vibrar e transformar — com as Tolerantes.
Parabenizamos instituições, famílias, terapeutas e movimentos sociais que, durante o mês de abril, promovem a inclusão, o respeito e o cuidado com pessoas autistas. O TEA precisa de apoio contínuo, e a musicoterapia é uma ferramenta poderosa nesse processo.
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Atendimentos presenciais e online com agendamento prévio
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By Tolerantes Musicoterapia Vibracional Integrada
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