Produtores rurais realizam mobilização na BR-290 por securitização das dívidas do agro
Na manhã desta quarta-feira (14), produtores rurais de São Gabriel e Santa Margarida do Sul deram início a uma mobilização em defesa da securitização das dívidas do agronegócio gaúcho, em frente ao Posto Gauchão, na BR-290. O ato, que integra uma série de manifestações pelo Estado, teve como objetivo pressionar o governo federal a adotar medidas emergenciais de renegociação das dívidas acumuladas pelo setor, especialmente após sucessivos prejuízos provocados por eventos climáticos extremos.
A mobilização reuniu dezenas de produtores, lideranças políticas e representantes de entidades do setor agrícola. Participaram do ato o deputado federal Afonso Hamm (PP), o secretário-geral de governo da Prefeitura de São Gabriel, Márllon Maciel, e os vereadores Giuseppe Chiappetta (União Brasil) e Juca Medeiros (PL), de São Gabriel, além do vereador Ginho Kodayssi (PP), de Santa Margarida do Sul. O Sindicato Rural de São Gabriel e Santa Margarida do Sul foi representado pelo jornalista e assessor de imprensa Anderson Almeida.
O movimento pede a aprovação urgente do projeto de lei de autoria do senador Luis Carlos Heinze (PP), que propõe a securitização das dívidas rurais por um período de até 20 anos, transformando os débitos em títulos negociáveis. Isso permitiria aos produtores um fôlego financeiro imediato e o acesso a novos créditos para seguir produzindo.
Durante sua fala no evento, o deputado Afonso Hamm destacou a gravidade da situação enfrentada pelo setor:
"Não é justo que os produtores, que garantem o alimento na mesa de todos os brasileiros, estejam sendo esquecidos em um momento tão crítico. São cinco anos de seca e agora uma enchente histórica em 2024. Estamos atuando fortemente no Congresso Nacional para que essa securitização saia do papel e vire realidade. O campo não pode mais esperar", destacou.
"Não é justo que os produtores, que garantem o alimento na mesa de todos os brasileiros, estejam sendo esquecidos em um momento tão crítico. São cinco anos de seca e agora uma enchente histórica em 2024. Estamos atuando fortemente no Congresso Nacional para que essa securitização saia do papel e vire realidade. O campo não pode mais esperar", destacou.
O parlamentar reafirmou seu compromisso com o agro e a continuidade das articulações em Brasília ao lado de outros deputados e senadores da bancada gaúcha.
Além da pressão por soluções imediatas, os organizadores do ato destacaram que o movimento não tem prazo para ser encerrado. A ideia é intensificar as mobilizações em diferentes pontos do Rio Grande do Sul, ampliando a visibilidade da crise e conquistando apoio da sociedade e dos meios políticos.
"Muitos produtores não conseguem mais crédito, estão endividados e sem perspectiva. A securitização é a única saída viável para garantir que as famílias permaneçam no campo e continuem produzindo", afirmou o vereador Ginho.
A mobilização faz parte do movimento estadual “Securitização Já”, que vem ganhando força nas últimas semanas. Segundo dados apresentados durante o ato, as dívidas rurais no Estado já ultrapassam R$ 60 bilhões, e o setor enfrenta um colapso após cinco secas consecutivas e, recentemente, as enchentes que devastaram grande parte da produção em 2024.
Além da pressão por soluções imediatas, os organizadores do ato destacaram que o movimento não tem prazo para ser encerrado. A ideia é intensificar as mobilizações em diferentes pontos do Rio Grande do Sul, ampliando a visibilidade da crise e conquistando apoio da sociedade e dos meios políticos.
"Muitos produtores não conseguem mais crédito, estão endividados e sem perspectiva. A securitização é a única saída viável para garantir que as famílias permaneçam no campo e continuem produzindo", afirmou o vereador Ginho.
A mobilização faz parte do movimento estadual “Securitização Já”, que vem ganhando força nas últimas semanas. Segundo dados apresentados durante o ato, as dívidas rurais no Estado já ultrapassam R$ 60 bilhões, e o setor enfrenta um colapso após cinco secas consecutivas e, recentemente, as enchentes que devastaram grande parte da produção em 2024.
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