São Gabriel sedia oficina sobre diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites virais

Profissionais de enfermagem de São Gabriel, Santa Margarida do Sul e Rosário do Sul participaram, na manhã desta terça-feira (6), de uma oficina voltada ao diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis e hepatites B e C. O evento aconteceu na sala de reuniões da Policlínica Brandão Júnior e foi promovido pela 10ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS). 

A capacitação teve como objetivo qualificar os profissionais para a realização e interpretação de testes rápidos, considerados essenciais para o diagnóstico precoce dessas infecções. Durante a oficina, também foi apresentado o novo guia prático para execução dos exames, elaborado com base em protocolos do Ministério da Saúde. 

Participaram do encontro enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São Gabriel, do Hospital de Santa Casa de Caridade de São Gabriel e de unidades dos municípios vizinhos. Segundo os organizadores, a troca de experiências e a padronização dos procedimentos são fundamentais para ampliar a detecção dos casos e garantir o tratamento oportuno aos pacientes. 

As palestras foram conduzidas pela farmacêutica Isane Simonetti Milani Reichert, coordenadora regional do HIV/Aids da 10ª CRS, e pela enfermeira Luana Muller Giriboni de Castro, da Vigilância Epidemiológica da mesma coordenadoria. Ambas destacaram a importância da abordagem humanizada e da confidencialidade no atendimento às pessoas que realizam os testes.

“Testes rápidos bem aplicados são uma ferramenta poderosa na prevenção e no controle dessas doenças. Além disso, o acolhimento e o vínculo com o usuário são fundamentais para garantir que ele siga o tratamento quando necessário”, ressaltou o secretário da Saúde de São Gabriel, Ricardo Coirolo.

Coirolo ainda ressaltou a relevância da capacitação para a rede local de atendimento. “Qualificar nossos profissionais é investir diretamente na qualidade do serviço prestado à população. Quanto mais preparados estiverem para lidar com essas doenças, melhor será a resposta do município na prevenção, diagnóstico e tratamento”, afirmou.

A oficina faz parte de um conjunto de ações contínuas da 10ª CRS para fortalecer a rede de atenção básica em saúde e aprimorar a resposta regional às infecções sexualmente transmissíveis.