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Abandono de prédio da antiga Urcamp gera insegurança na Barão do Cambay

O abandono do prédio onde funcionava a antiga Urcamp, na rua Barão do Cambay, no centro de São Gabriel, tem causado preocupação entre moradores da região. Nas últimas 24 horas, diversos relatos foram enviados à redação alertando sobre furtos e a presença de pessoas estranhas no local.
Segundo os moradores, fios de cobre e aparelhos de ar-condicionado foram furtados recentemente, além de um muro que caiu e abriu passagem para o pátio de uma residência vizinha. Há também informações de que o prédio está sendo usado por indivíduos em situação de rua e usuários de drogas.
 



Algumas dessas pessoas, conforme relatos, teriam sido expulsas recentemente de um prédio localizado em frente ao Instituto de Educação Menna Barreto e agora estariam utilizando as dependências da antiga universidade como abrigo.
A Brigada Militar foi chamada há cerca de 10 dias, mas informou que não há como intervir diretamente, já que o prédio não pertence mais à Urcamp.
A instituição de ensino, esclareceu, por meio de nota oficial, que o imóvel não está sob sua responsabilidade desde 2019.
"Ao público em geral: o prédio localizado na Rua Barão do Cambay, 550, é de propriedade da Fundação Educacional de São Gabriel e está atualmente sob curadoria da Fundação Educacional de Alegrete", afirma a nota assinada pelo reitor da Urcamp, professor Guilherme Cassão Marques Bragança.

Situação judicial
O prédio é alvo de uma ação judicial (processo nº 5004020-59.2021.8.21.0031), que tramita na 2ª Vara Cível da Comarca de São Gabriel. A disputa envolve a Fundação Educacional de São Gabriel, a Fundação Educacional de Alegrete e a Fundação Attila Taborda (mantenedora da Urcamp), e trata de questões ligadas a um contrato de comodato.
Desde a distribuição da ação, em 2021, houve decisão interlocutória, contestação da ré, intimações e prazos legais. Atualmente, o processo aguarda despacho do juiz, desde a conclusão para decisão ocorrida em outubro de 2023.
Enquanto o impasse judicial não se resolve, moradores cobram providências das autoridades e temem que o prédio se transforme em um ponto permanente de insegurança no centro da cidade.

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