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Alunos expõem no Museu Nossa Senhora do Bom Fim em mostra que une arte clássica, criatividade e tecnologia

O Museu Nossa Senhora do Bom Fim recebe até o dia 14 de novembro duas exposições produzidas pelos alunos da disciplina de Arte e Cultura Digital da Escola Dr. Fernando Abbott, orientados pelo professor Rangel Arede. As mostras — “Entre Olhares e Sorrisos: A Arte de Ser Mona Lisa” e “Entre Chapéus e Palavras” — são resultado de atividades que integraram arte, história e expressão visual, valorizando o protagonismo e a sensibilidade dos estudantes.
Em “Entre Olhares e Sorrisos: A Arte de Ser Mona Lisa”, os alunos do Ensino Fundamental e Médio mergulharam na história e nos mistérios da obra-prima de Leonardo da Vinci, analisando sua importância, técnica e simbolismo. Cada turma escolheu uma estudante para representar a icônica figura retratada na pintura original, com figurinos e cenários inspirados no estilo renascentista.
As imagens, capturadas em sessões fotográficas realizadas na escola, foram posteriormente editadas digitalmente pelos próprios alunos, que aprenderam noções de composição, iluminação e manipulação de imagem. O resultado é uma coleção de retratos contemporâneos que unem o clássico e o moderno, revelando como a tecnologia pode ser uma aliada da arte.
Já em “Entre Chapéus e Palavras”, a turma 90 foi desafiada a explorar a imaginação a partir de quatro chapéus cênicos. Divididos em grupos, os alunos criaram personagens lúdicos e desenvolveram pequenas narrativas inspiradas nos adereços escolhidos. A atividade resultou em fotografias que dão vida a figuras imaginárias, repletas de cor, expressão e criatividade — um verdadeiro exercício de construção de identidade artística. 
 
A curadora do museu, Maria Angélica Buere, acompanhou de perto a montagem das exposições e conversou com os estudantes sobre o papel da arte e da preservação cultural.
“É gratificante ver o olhar curioso e criativo dos estudantes diante da arte. Essa troca renova o museu e também nos inspira a continuar abrindo espaço para projetos educacionais”, afirmou Buere.
O professor Rangel Arede destacou que o processo foi tão importante quanto o resultado final.
“Mais do que aprender sobre arte, os alunos se viram como artistas — criadores de algo que agora está exposto ao público. Eles viveram o processo completo: pesquisa, criação, fotografia e curadoria. Esse sentimento de realização é o que faz o aprendizado valer a pena”, ressaltou.
A diretora da escola, Priscilla Bicca, reforçou o valor pedagógico da experiência.
“Projetos como este mostram como a arte e a cultura podem caminhar juntas, despertando o protagonismo e a sensibilidade dos alunos. É uma forma de conectar o aprendizado à prática e à valorização da cultura local”, destacou.

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