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Admiradores festejam centenário de Chico Xavier

Chico Xavier

O centenário do mais importante médium do Brasil, Francisco Cândido Xavier, levou centenas de espíritas nesta Sexta-Feira Santa a Uberaba, no Triângulo Mineiro. 

Os praticantes lembraram a data com flores no mausoléu em que o corpo está enterrado, no Cemitério São João Batista, ou com participação em atos de caridade mantidos por seus seguidores, na Casa da Prece. 

Amigo por cinco décadas e revisor de grande parte das obras de Chico Xavier, o médico Elias Barbosa homenageou o médium. 

— Ele era mais que um amigo, mas discípulo amado de Jesus, imerso na prática do bem, da humildade sem qualquer artifício, da paciência infinita, do respeito para com todos os seres humanos — afirmou. 

O médium e escritor Carlos Baccelli, que conviveu com Chico por 25 anos, e também acompanhava a programação, disse que se pode dividir o espiritismo no Brasil em antes e depois de Chico Xavier. 

Segundo ele, antes, havia um equívoco em relação ao espiritismo, que era confundido com uma seita, até de caráter demoníaco, por lidar com espíritos dos mortos. Baccelli destaca que Chico Xavier mostrou "a verdadeira face do espiritismo". 

— Ele era essencialmente cristão e até mesmo ecumênico. Orientava a quem o procurava sem jamais tentar converter quem quer que seja ao espiritismo, sem qualquer imposição, pois tinha atitude contrária ao proselitismo — afirmou.

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