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Os mais cotados para assumir o Inter

Antes mesmo de ser confirmada a queda de Jorge Fossati no Inter, já pipocavam nomes para substituí-lo. Com mais ou menos força, treinadores surgem como opção. Enquanto o anúncio do novo técnico não acontece - o que deve demorar, segundo o vice de futebol, Fernando Carvalho - , o Correio do Povo selecionou algumas prováveis alternativas e averiguou a atual situação desses profissionais.



Abel Braga

Técnico das duas maiores conquistas da história do Inter, a Libertadores e o Mundial, Abel Braga está atualmente trabalhando no Al-Jazira, em Abu-Dhabi. Em entrevista ao CP, recentemente, declarou que voltaria ao Inter, mas não agora, pois pretende cumprir todo o seu contrato – que vai até ao ano que vem – com o clube árabe. Além disso, para trazê-lo, o Inter precisaria pagar uma multa rescisória alta. 




Felipão

No Rio Grande do Sul, o nome de Luiz Felipe Scolari é quase unanimidade. Multicampeão com o Grêmio dos anos 1990, ele levou à Seleção Brasileira ao pentacampeonato mundial em 2002. Desligou-se nesta semana do Bunyodkor, do Uzbequistão, e pode retornar ao futebol brasileiro. Entretanto, tem contrato com uma rede de televisão para comentar a Copa do Mundo da África do Sul e afirmou que só decidirá seu futuro após 15 de julho. Apesar de sua ligação com o arquirrival, sua mulher é colorada e sonha em vê-lo na casamata vermelha.



Geninho 

O nome de Geninho sempre é citado pela direção colorada em momentos de troca de técnicos. Campeão brasileiro de 2001, com o Atlético-PR, atualmente está no Atlético-GO, vice-lanterna do Brasileirão, que subiu recentemente à Série A. Já teve passagens por grandes clubes como Vasco, Corinthians e Botafogo. 



Cuca

Cuca é um conhecedor do futebol gaúcho por já ter atuado tanto no Inter como no Grêmio, quando jogador. No ano passado, assumiu um Fluminense quase rebaixado, livrou o time da degola no Brasileirão e ainda comandou a campanha do vice-campeonato da Copa Sul-Americana, vencida pela LDU, então treinada por Jorge Fossati. Entretanto, foi demitido do clube carioca em abril, após o fracasso no estadual deste ano, e desde então está desempregado. 



Mário Sérgio

Mário Sérgio é a opção dos jogadores. Seu nome teria sido lembrado por Bolívar e Guiñazu, líderes no grupo do Inter, como alguém que colocaria ordem no vestiário. Apesar de não ter conquistado títulos relevantes na sua carreira, substituiu bem Tite na reta final do Brasileirão do ano passado e por três pontos não levou o Inter ao tetracampeonato. Contudo, seu relacionamento com a diretoria não seria dos melhores.



Carpeggiani

Para muitos que o viram jogar, Paulo César Carpeggiani foi o melhor jogador que já vestiu a camiseta do Inter. Junto com Falcão, orquestrava o meio campo colorado no vitorioso time da década de 1970. Logo depois de se aposentar, virou técnico e levou o Flamengo à conquista do Mundial de 1981. O que parecia uma carreira promissora, porém, acabou não se confirmando e ele não obteve o mesmo sucesso nas outras equipes que treinou. Seu último trabalho como técnico foi no Vitória, em 2009. Em quatro meses, conquistou o Campeonato Baiano e teve um bom primeiro turno no nacional. No entanto, a queda de rendimento na segunda metade da competição acabaram ocasionando a sua demissão. 



Falcão 

Falcão é um patrimônio colorado. Símbolo de uma era vencedora no Beira-Rio. No entanto, o sucesso que o hoje comentarista teve com o gramado não se repetiu na casamata. Já comandou a Seleção Brasileira no início dos anos 1990, mas não chegou a ir à Copa do Mundo no cargo. Por mais de uma vez ele já manifestou vontade de treinar o Inter. Ao que declarou Fernando Carvalho na entrevista coletiva, não será dessa vez



Fonte: Tiago Medina / Correio do Povo

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