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Coluna Anderson Almeida

A PRATELEIRA

Dia desses, numa dessas loucuras que só a internet proporciona, conversei durante algum tempo via twitter com Elenita Rodrigues, a Lena do BBB 10. Ela é doutora em Linguistica e uma pessoa muito inteligente. Falamos sobre diversos assuntos, de blogs, de escrever, falei do cotidiano local e ela me perguntou se eu conhecia pessoas prateleiras e eu disse: como? E quando ele explicou, eu disse: conheço várias e até todos nós já fomos um dia.
Por mais superficial que possa parecer todo mundo já teve ou já foi prateleira de alguém. Explico.
Para que serve uma prateleira? Para colocar livros que você já leu, ou não leu porque não teve vontade, objetos de decoração, bibelôs e, quis deixar ali de enfeite sempre ao alcance da mão e dos olhos. Em um dia de tédio, ou no dia em que o programa que você adora assistir na TV não está passando, você vai lá, pega aquele livro que você sabe bem que nunca vai se tornar um livro de cabeceira e dá uma folheadinha básica só para se distrair.
Qual o problema? O problema é que a maioria das “prateleiras” comemoram cada passeadinha pelas mãos do seu dono, acreditando nas migalhas que o ser amado oferece. Quem se sujeita a ser “prateleira” não ganha pontos ao se subjugar, ao parecer cachorrinho que abana o rabinho cada vez que o dono chama: “vem caaaá!”. Cachorrinho nunca vai deixar de ser cachorrinho! Um animalzinho sempre disponível para dias de diversão ou carência do dono. Por mais que o dono goste do cachorrinho ele nunca se tornará o preferido do dono, porque o dono nunca - por mais que goste e eventualmente até ame - o enxergará como um igual.
Como disse a minha nova amiga Lena “todos nós já tivemos nosso momento prateleira” e, se digo isso assim de forma tão direta e me expondo ao julgamento impiedoso é porque realmente acredito que esse texto possa dar alguma dignidade a quem se sujeita a ser “cachorro” de seu dono. Prateleiras são o que são: lugares para armazenar objetos que a gente quer sempre ao alcance da mão. Se essa posição é compatível com o que você quer da vida e, não abala a sua dignidade, eu dou o maior apoio. Mas eu sinceramente, espero que não...

MOVIMENTO CULTURAL DA JUVENTUDE
Fiquei muito feliz ao receber o convite do amigo e Líder Comunitário, Luis Umpierre (Luizinho) para ser vice-presidente do Movimento Cultural da Juventude. Com certeza, farei o possível para realizar um trabalho voluntário e, sobretudo, de coração para àqueles que mais necessitam e que buscam sim um futuro melhor. Afinal, não viemos neste mundo apenas para crescer e morrer, temos que fazer algo pelo nosso semelhante.

NAS MANCHETES
O jornal como um todo serve para projetar tanto aqueles que escrevem, quanto aqueles que são notícias. Para muitas apenas o fato de estar ligado a imprensa de um dos poderes é que também o faz ficar em evidência, mas um trabalho bem feito também faz a gente ser destaque. Esta semana começou com uma reportagem do meu blog sendo assunto tanto na Prefeitura, quanto na Câmara e alguém falou muito em mim. Que bom, obrigado pelos holofotes, pela audiência. Um grande abraço ao Vereador Chiquinho com quem conversei muito ontem. Aliás, o Chiquinho me dará uma entrevista hoje para o blog Coluna Ponto de Vista. Aguardem! 

PARA NÃO ESQUECER
Gostaria de mandar aqui um abraço ao amigo Carlos Conrad, Gerente da Rádio São Gabriel, pessoa fora de série e um profissional realmente isento. Pode ter certeza, meu amigo, que as palavras que me disse na última quarta-feira ficarão guardadas pelo resto da vida.

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