Coluna Anderson Almeida
PORQUE NÃO GOSTO DE HISTÓRIA
Nos últimos dias, além de me dedicar ao blog e ao jornal, tem servido também para ler bastante. Tenho achado muitos livros antigos que vão de tudo que se possa imaginar, desde memória esportiva (algo que adoro), poesias (inclusive livros do meu tio), livros espíritas (estes que ganhei de meu pai), além de livros de história e geografia (os dois últimos que sempre foram meu “Calcanhar de Aquiles” no Ensino Médio). Eis que me fixei em resolver este “problema” lendo alguns livros de história, algo que frequentemente tem sido pedido em concursos.
Quando li um livro da história da França, amarelo de tão velho, parecia que estava vendo um filme bem conhecido e que hoje não me recordo bem, mas parece que dura 3 ou 4 horas.
Quanto ao livro, falo mais exatamente do ano de 1789, onde a França vivia o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
Nos últimos dias, além de me dedicar ao blog e ao jornal, tem servido também para ler bastante. Tenho achado muitos livros antigos que vão de tudo que se possa imaginar, desde memória esportiva (algo que adoro), poesias (inclusive livros do meu tio), livros espíritas (estes que ganhei de meu pai), além de livros de história e geografia (os dois últimos que sempre foram meu “Calcanhar de Aquiles” no Ensino Médio). Eis que me fixei em resolver este “problema” lendo alguns livros de história, algo que frequentemente tem sido pedido em concursos.
Quando li um livro da história da França, amarelo de tão velho, parecia que estava vendo um filme bem conhecido e que hoje não me recordo bem, mas parece que dura 3 ou 4 horas.
Quanto ao livro, falo mais exatamente do ano de 1789, onde a França vivia o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
Eis que esses dois impérios começavam a ser ameaçados por um outro que surgia fortemente e que trazia pessoas muito conhecidas, como Jacques Necker, um guerreiro letrado e de grande habilidade em agregar aliados onde quer que estivesse. Necker era subordinado do Duque de Aiguillon, este de família tradicional e que agora queria ter a supremacia entre todos os impérios. Necker sempre detestou o império comandado por Visconde de Noailles, o outro imperador, mas sempre teve uma “quedinha” pelo liderado por Maximilien de Robespierre, pelo qual tinha grande admiração e respeito.
Necker queria convencer Duque de Aiguillon a se unir a Maximilien de Robespierre e acabar de vez com Visconde de Noailles, mas Aiguillon estava cego, achava que ele era forte o bastante e mesmo não dando o braço a torcer totalmente, se mandou dali deixando apenas sua tropa que se uniu com Maximilien de Robespierre, assumindo assim o poder sobre todos. Porém, a tropa de Visconde de Noailles estava firme e forte em seu propósito de acabar com o grupo que ali se formara e começou a conquistar aliados de Robespierre que, prontamente contra-atacou agregando para seu lado, companheiros de Noailles.
Transcorriam 5 anos e já não sabia quem era de quem, porém Jacques Necker, de tão aficcionado por Maximilien de Robespierre, nem parecia aquele que ora fora do grupo de Duque de Aiguillon, porém sempre sofria com desconfianças, mas seguia em seu propósito combatendo qualquer adversário com unhas e dentes, como se fora um genuíno robesperriano.
Porém em 1799, Duque de Aiguillon retorna e carrega consigo todo o seu grupo, mas Necker e alguns agora ex-aiguillonlistas dizem não. Mas a rebeldia de alguns que voltaram para os “braços” de Duque de Aiguillon fez com que antigos e fieis escudeiros de Robespierre pegassem o grupo numa emboscada, inclusive Necker, e, levasse-nos à guilhotina, cortando-lhes a cabeça e os fazendo pagar por todos. Por último ficara Necker e, conforme ordenado pelo bando fora definido que quem lhe daria a punição seria o próprio Robespierre, de modo a mostrar o repúdio pelo ato dos companheiros aiguillonlistas. Robespierre, conhecedor da admiração e do companheirismo de Necker, não consegue realizar o ato e pede a Danton Herbert, um de seus mais fortes aliados que assim o faça. Este também não consegue e acaba cortando apenas as mãos de Necker, dizendo que cortar a cabeça era punição feita para qualquer um, mas as mãos seria apenas para um guerreiro tão hábil como Necker.
As palavras de Herbert comoveram a todos e o remorso era geral, pois ali naquele momento, via-se morrer lentamente um dos maiores defensores do império de Maximilien de Robespierre.
Conta o livro, que o gesto impensado de alguns fez Robespierre perder as forças, pois embora tendo seus súditos consigo ele nunca mais foi o mesmo, ficando a vida toda com medo de perder mais e mais aliados e vendo que naquele tarde de terça-feira viu morrer um seus maiores defensores.
Uma linda estória contada em um livro de história e que demonstra fidelidade, porém termina de forma trágica. Por essas e outras que nunca gostei de história...
Necker queria convencer Duque de Aiguillon a se unir a Maximilien de Robespierre e acabar de vez com Visconde de Noailles, mas Aiguillon estava cego, achava que ele era forte o bastante e mesmo não dando o braço a torcer totalmente, se mandou dali deixando apenas sua tropa que se uniu com Maximilien de Robespierre, assumindo assim o poder sobre todos. Porém, a tropa de Visconde de Noailles estava firme e forte em seu propósito de acabar com o grupo que ali se formara e começou a conquistar aliados de Robespierre que, prontamente contra-atacou agregando para seu lado, companheiros de Noailles.
Transcorriam 5 anos e já não sabia quem era de quem, porém Jacques Necker, de tão aficcionado por Maximilien de Robespierre, nem parecia aquele que ora fora do grupo de Duque de Aiguillon, porém sempre sofria com desconfianças, mas seguia em seu propósito combatendo qualquer adversário com unhas e dentes, como se fora um genuíno robesperriano.
Porém em 1799, Duque de Aiguillon retorna e carrega consigo todo o seu grupo, mas Necker e alguns agora ex-aiguillonlistas dizem não. Mas a rebeldia de alguns que voltaram para os “braços” de Duque de Aiguillon fez com que antigos e fieis escudeiros de Robespierre pegassem o grupo numa emboscada, inclusive Necker, e, levasse-nos à guilhotina, cortando-lhes a cabeça e os fazendo pagar por todos. Por último ficara Necker e, conforme ordenado pelo bando fora definido que quem lhe daria a punição seria o próprio Robespierre, de modo a mostrar o repúdio pelo ato dos companheiros aiguillonlistas. Robespierre, conhecedor da admiração e do companheirismo de Necker, não consegue realizar o ato e pede a Danton Herbert, um de seus mais fortes aliados que assim o faça. Este também não consegue e acaba cortando apenas as mãos de Necker, dizendo que cortar a cabeça era punição feita para qualquer um, mas as mãos seria apenas para um guerreiro tão hábil como Necker.
As palavras de Herbert comoveram a todos e o remorso era geral, pois ali naquele momento, via-se morrer lentamente um dos maiores defensores do império de Maximilien de Robespierre.
Conta o livro, que o gesto impensado de alguns fez Robespierre perder as forças, pois embora tendo seus súditos consigo ele nunca mais foi o mesmo, ficando a vida toda com medo de perder mais e mais aliados e vendo que naquele tarde de terça-feira viu morrer um seus maiores defensores.
Uma linda estória contada em um livro de história e que demonstra fidelidade, porém termina de forma trágica. Por essas e outras que nunca gostei de história...
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