Coluna-Ponto-de-Vista-1

Dicas de Vídeo com Marco Medina

FILMES, ALÉM DE ENTRETER, TAMBÉM AJUDAM A LIDAR COM AS EMOÇÕES


Cada vez mais - e de maneira bastante diversificada – os profissionais da área de psicologia estão usando os filmes como uma ferramenta adicional na hora de tratar seus pacientes. Evidente que o método tradicional segue. Por dedução, todo mundo sabe que é indispensável e altamente recomendável que se procure um profissional habilitado e que siga os preceitos da sua especialidade. Mas, de uns anos pra cá, com a popularização do home vídeo, estes profissionais comemoram o uso dos filmes como agente coadjuvante, objetivando que os pacientes “vejam” e, se possível, se enxerguem e se identifiquem com a personagem ou com a situação de determinada história, fazendo com que se defrontem e compreendam que o problema psíquico pelo qual estão passando pode ser entendido e superado. A expressão “é pelo exemplo que se aprende” se torna, neste caso, mais do que verdadeira. 

A produção “OS MELHORES DIAS DE NOSSAS VIDAS”, mostra ao público que dois rapazes, um Tetraplégico e outro com Paralisia Cerebral, tentam levar uma vida normal, freqüentando baladas e barzinhos, e lutando juridicamente para sair da instituição para portadores de deficiências especiais. O objetivo deles é ter o direito a uma rotina de pessoas mais “normais”, morando no próprio apartamento e dependendo o mínimo possível dos outros. Se estes dois jovens com necessidades pra lá de especiais reúnem forças para lutarem pelo que querem, por que então pessoas “normais” que estão desestimuladas e sem perspectiva de vida, à beira de uma depressão, não podem fazer o mesmo? Podem e devem, mas pra isso precisam de um estímulo que lhes mostre que isso é possível, e a ferramenta pode ser este filme que traz um caso exemplar de superação. 

Sou leigo na matéria, mas não é preciso fazer nenhuma arqueologia na mente humana para sabermos que uma pessoa que tem problemas de relacionamento familiar, amoroso, sócio-afetivo, ou que vive uma crise existencial, quase sempre cai no abismo da falta de motivação e baixa autoestima que acaba, via de regra, por colocá-la numa cegueira perceptiva, onde só o que se vislumbra é a traiçoeira falsa realidade. Neste caso, o mais correto é procurar um psicólogo para o tratamento adequado. Mas, se o problema não é tão complicado assim, e gera mais dúvidas do que sintomas - e o “enfermo” pensa que não é caso pra marcar hora num consultório, nem quer abrir seu problema pra mais ninguém -, assistir a um filme que consiga expor uma história análoga à situação vivenciada por ele, pode ser uma ótima alternativa na hora de compreender o problema e, talvez, promover a “cura”. 

Podemos relacionar muitos filmes, principalmente baseados em fatos reais, que por certo servirão como estímulo na hora de superar determinado problema. Mas, de vez em quando, uma ou outra pessoa já chega na locadora com um pedido específico, porque um amigo, parente ou conhecido “recomendou”. Pode ser para amenizar um problema familiar, um filme com tema espírita para superar a perda de um ente-querido, um romance onde possa achar uma saída para uma crise conjugal ou que mostre que o rompimento pode não ser tão ruim assim, pelo contrário, pode dar forças e “dicas” - mesmo de forma sutil - para a pessoa iniciar uma nova vida, ou apresentar-se ao antigo amor como uma nova pessoa, ou seja: zerar um ciclo e começar outro. Nova roupagem, nova pessoa e uma nova relação, quem sabe, com a mesma cara-metade, só que com outra perspectiva. E isto serve também para as relações familiares. 

Sou testemunha de um caso exemplar. Vejam só: um cliente da locadora procurou o filme de animação “KUNG FÚ PANDA”, indicado pela médica (que não é psicóloga) para melhorar a autoestima, já que na história fictícia o personagem principal – um urso atrapalhado - descobre aquele “outro ser” que habitava dentro dele, uma criatura muito mais poderosa do que aquela que ele via todos os dias na frente do espelho e se apresentava, insegura, diante dos outros. Na devolução do filme, ele disse: “A doutora tinha razão. O filme é bom e me serviu muito”. Não sei o que aconteceu depois, mas, naquele momento, pela disposição do cliente, senti que o “estímulo” havia surtido efeito. 

Em contrapartida, existem pessoas que não são pacientes de nenhum profissional da área da saúde, muito menos receberam indicação dos amigos, mas tem consciência de que vão encontrar num determinado filme a explicação para o problema que estão vivenciando ou, simplesmente, para otimizar sua qualidade de vida baseados em experiências reais que são contadas nestas quase duas horas ou mais de dramatização. É uma espécie de auto-medicação psicológica, onde o “remédio” é o filme. E, se houver algum efeito colateral, por certo, será a lágrima ou o riso, que não fazem mal algum. Se rir é o melhor remédio, chorar também faz bem a saúde, pois proporciona que se jogue no rio de lágrimas – e mandando pra bem longe – a tristeza, a baixa autoestima, os traumas e outras “toxinas” psicológicas que atrapalham a vida de muita gente. Depois dessa “limpeza”, talvez fique mais fácil – até para o psicólogo – eliminar os fantasmas que aterrorizam o dia a dia do paciente. 

Até aqui falamos de pessoas com problemas psicológicos que, dependendo do caso, podem ser encaminhadas para a área de psiquiatria. E, quando se fala em psiquiatria, é comum associarmos esta ciência à loucura. As pessoas que agem fora dos paradigmas preditos por nossa sociedade são, pejorativamente, apontadas como “loucas”. Porém, dia desses, lendo a resenha de um livro, o autor de “Louco Para Ser Normal”, o psicanalista Adam Phillips, questiona: “sabemos onde encontrar os loucos, e com quem devemos falar sobre eles (psiquiatras, geneticistas, neurobiologistas, psicanalistas, químicos, antropólogos, historiadores, etc.). Mas onde podemos ir para encontrar os sãos? Em que prédio vivem? O que vestem? Como são e como podemos reconhecê-los?”. Mais adiante, responde: “os sãos , sejam quem forem e onde quer que estejam, nunca receberam a atenção e o interesse que merecem”. 

Não li o livro, mas depois dessa pergunta, das duas uma: ou o autor quer dizer que a ciência não dá a devida atenção às pessoas talentosas e com habilidades fora dos padrões, ou, que existem tantos loucos “soltos” por aí que fica difícil encontrar os “sãos”. Por intuição - e pelo que observo à nossa volta -, fico com a segunda alternativa. 

Será que nesses casos de “loucura” caberiam filmes como “FORREST GUMP”, “UMA MENTE BRILHANTE” ou “K-PAX, A CAMINHO DA LUZ? Talvez. Mas como a psiquiatria é mais complexa, a “recomendação” vai depender do próprio psiquiatra e do tipo de paciente. É uma área que inspira cuidados mais do que redobrados. 

E aproveitando a afirmativa desse autor mais do que habilitado para falar do assunto, façamos um questionamento similar que emerge das profundezas do ser humano: Como se difere um “louco” de um “são”, se o próprio ser humano não se conhece por inteiro? Será que a resposta está na complexidade da mente humana e nas regiões abissais da consciência? Existe uma “régua psíquica” que estabeleça uma medida de insanidade e que afirme com precisão que “este é mais louco do que o outro?”; ou, “este se apresenta como ‘são’, mas na verdade é um ‘louco’ que disfarça muito bem”; ou ainda: “este é um doido que se disfarça de excêntrico pra não despertar suspeitas”. 

Enquanto não descobrimos, o melhor mesmo é seguir aliviando nossas pequenas dores existenciais assistindo a filmes sugestivos, de preferência que exponham alguma coisa do drama ou da dúvida que nos atormenta e, se servir como consolo, dar um pouco de crédito ao autor do dito popular: “de médico e de louco, todo mundo tem um pouco...”, ou admitir que “de perto, ninguém é certo!”. 

Ainda existe alguma dúvida sobre onde você se enquadra e qual filme pegar? Então, uma sugestão: alugue um filme do gênero serial-killer. Se você se identificar muito com a personagem principal, não perca tempo, procure um psiquiatra...imediatamente!!! 

Um grande abraço e até a próxima semana, quando estaremos divulgando a “SUPERPROMOÇÃO DE CARNAVAL da 2M VÍDEO” que começa na sexta-feira, 04.03.2011. 

Até lá! 

- OS FILMES COMENTADOS AQUI , VOCÊ ENCONTRA NA 2M VÍDEO - 

- CONFIRA A PROMOÇÃO PERMANENTE NO FINAL DA COLUNA - 

O RITMO É DE FÉRIAS!! ENTÃO, CONFIRA ABAIXO AS DICAS DE VERÃO... 

PERDIDO PRA CACHORRO 2: no primeiro filme, que é muito procurado até hoje, Chloe, uma cadelinha chihuahua, acaba se perdendo quando vai passar as férias no México e é salva pelo eterno namorado Papi. Agora, nesta seqüência, recém-casados, o caos canino deixa a vida deles de cabeça pra baixo quando os filhotes provocam várias confusões. Mas quando seus donos humanos estão com problemas, eles embarcam numa aventura heróica, provando mais uma vez que pequenas criaturas podem ser grandes heróis. Ou, como é lembrado na chamada de capa do primeiro filme: “os bons perfumes sempre se encontram nos menores frascos”. Diversão garantida para toda a família. Imperdível!! 

Tema/gênero: jornada canina/comédia Tempo: 91 minutos 

ELA DANÇA, EU DANÇO 2 (Relançamento/ Edição Especial “Street Dance”): é um filme com passos de dança que impressionam, desempenho cheio de energia, drama acalorado e músicas empolgantes. Conta a vida da rebelde dançarina de rua Andie, que se junta ao moderno dançarino Chase para participar de uma grande e acirrada competição, dentro e fora do palco. Ainda mais turbinado que o primeiro filme, apresenta músicas de artistas com grande destaque na atualidade, incluindo Flo Rida, Missy Elliott, T-Pain, Enrique Iglesias, Cassie, Trey Songz, Cherish e Plies. Além desta aventura musical pra lá de bem transada, você ainda pode curtir os “extras” que trazem bônus com cenas inéditas, videoclipes, ...por trás das câmeras, Outlaws of Hip Hop – Encontra o “410” e a pegadinha de Robert Hoffman. Pra quem gosta do gênero, é quase obrigatório. Reúna os amigos e divirta-se!! 

Tema/gênero: dança/aventura e drama musical Tempo: 98 minutos 

ELA DANÇA, EU DANÇO 3: pode parecer exagero em termos de indicação (2 filmes de dança?!). Mas é isto mesmo! Uma overdose musical pra você curtir as férias sem muita encanação. Afinal, no ritmo de verão a ordem é se divertir ao máximo. Se você já assistiu a “Ela Dança, Eu Danço 2”, não perca a seqüência desta produção que arrasou no mundo inteiro e que foi lançada há pouco. Desta vez, movimentos que desafiam a gravidade, música pulsante e drama acalorado levarão você para uma dimensão nada menos que incrível. E a história é a seguinte: quando um grupo de dançarinos de rua, muito unido, chega da cidade de Nova York e é escalado para competir com os melhores dançarinos de hip hop do mundo, surge uma batalha que irá mudar a vida de todos eles para sempre. Além de uma bela produção, você ainda pode curtir os “extras”, recheados de material adicional. Um filme revigorante e que vai eletrizar você. 

Tema/gênero: dança/aventura musical Tempo: 107 minutos 

DICAS PARA OS “BAIXINHOS”... 
... MAS OS PAIS PODEM PEGAR CARONA 

PURA RISADA COM O MICKEY / VOLUME 1: a Disney sempre primou pela qualidade nas produções. Tanto é que já ganhou o Oscar de Melhor Filme por “A Bela e a Fera”. Agora, lança esta série super engraçada com um dos personagens mais conhecidos do seu elenco. Entre outras atrações, você vai se divertir e dar boas gargalhadas quando um travesso bebê-foca se esconde na banheira do Mickey. Vai cair na gargalhada quando os caçadores de fantasmas Pateta, Donald e Mickey se assustam com quatro assombrações espirituosas, e vai rolar de rir quando o Pateta tenta montar seu novo sistema de home theater de alta tecnologia e – Blam! – as coisas ficam hilariamente enroladas. Totalmente restaurados e remasterizados, garanto que os adultos que forem dar uma espiada, acabarão sentando na poltrona para se divertir junto com os filhos. É diversão certa e saudável para toda a família. 

Tema/gênero: amizade/desenho de animação Tempo: 58 minutos 

PURA RISADA COM O MICKEY / VOLUME 2: recém chegado para dar seqüência ao primeiro volume, desta vez, por terem confirmado que o riso e a diversão são garantidos, provavelmente os adultos estarão disputando lugar com as crianças na sala. E, se não for melhor do que o primeiro, no mínimo se equivale pela criatividade usada nas situações hilárias das improváveis histórias. Desta vez, um simples passeio de trem do Mickey e do Pluto, transforma-se numa louca aventura, enquanto o Donald luta ferozmente contra um rádio-relógio e uma cama. E o Pateta? Claro! Resolveu fazer uma viagem para esquiar e novamente – Blam! – atinge a ladeira e ganha uma velocidade que o meterá em situações mais do que atrapalhadas. Compre ingresso com os seus filhos, e embarque junto com eles nestas loucas aventuras, porque “rir ainda é o melhor remédio”. 

Tema/gênero: amizade/desenho de animação Tempo: 53 minutos 

2M VÍDEO 
AV. MASCARENHAS DE MORAES, 642 – CENTRO - FONE: (55) 3232-6419 
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 14 ÀS 22 

PROMOÇÃO PERMANENTE 
SEXTA-FEIRA > PACOTE COM 4 FILMES > PAGUE SOMENTE 3 FILMES > DEVOLVA SEGUNDA-FEIRA 

SÁBADO > PACOTE COM 4 FILMES > PAGUE SOMENTE 3 FILMES > 

DEVOLVA TERÇA-FEIRA 

PACOTE > DEMAIS DIAS DA SEMANA > PERMANÊNCIA DE 48 HORAS 

VÁLIDO PARA LANÇAMENTOS 

Obs: Se você não é cliente e tem 18 anos, no mínimo, compareça em nossa loja munido de Documento de Identidade (com foto), CPF e Comprovante de Residência (expedido em 2010, e tendo você como titular). 

Seu cadastro será aberto na hora e sem custos 

“CLIENTE 2M” SEMPRE TEM À DISPOSIÇÃO AS MELHORES INDICAÇÕES DE FILMES COM GARANTIA DE SATISFAÇÃO. 

CONFIRA NA PRÓXIMA SEMANA 

SUPERPROMOÇÃO DE CARNAVAL DA 2M VÍDEO A PARTIR DE SEXTA (04.03.2011)

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