Coluna Ana Rita Focaccia
A partir de hoje, a Diretora do jornal o Fato, Ana Rita Chiappetta Focaccia, passa a integrar a equipe do Coluna Ponto de Vista. Confira agora a primeira Coluna de Ana Rita no blog.
Na semana que passou vivi momentos
bastante delicados. Sem falar que a chuva, o tempo feio e a falta de sol
contribuíram, e muito, para que minha tolerância, que, diga-se de passagem, não
é das maiores, chegasse ao limite. Mas, por outro lado, serviu para que eu
colocasse em prática algo que me propus, ou seja: sempre procurar absorver o
que realmente vale a pena de cada episódio vivenciado. No sábado, por exemplo,
consegui mais uma vez absorver o lado bom dos acontecimentos. Pois bem,
precisava me pintar, ou melhor, me maquiar, pois estava com as olheiras mais
“pretas” do que nunca. E, não poderia ir ao jantar da nossa turma de ginástica,
na casa do André Seelig, com as olheiras aparentes. Então, me postei frente ao
espelho para tentar amenizar o problema.
Aí começou a “tragédia”. Por não ter o hábito de me maquiar, não sabia o quanto seria difícil fazer o tal “disfarce”. Os olhos! Exatamente! Não enxergo praticamente nada, (de perto) sem óculos. Então, como faria para realizar a pintura? Sem alternativas, peguei os óculos. Tão logo coloquei o par de óculos já notei que a missão não seria nada fácil. De óculos eu enxergava, mas não conseguia passar o corretivo, pois o mesmo atrapalhava. Sem óculos, eu perdia a noção de uniformidade. Indignada, dificultei a tarefa. Coloquei uma touca de banho e tratei de fazer o tradicional risco preto e passar rímel. De óculos? Impossível! As lentes atrapalhavam o manuseio com o lápis e com o rímel. Como eu sempre cresci nas adversidades, pois me dá mais vontade de vencer os obstáculos, fuiem frente. Basta eu me
sentir desafiada que aí mesmo é que minhas forças aumentam. Em qualquer
situação! Os desafios, os embates, sempre me fortalecem e me lapidam para
vencê-los sem precisar “borrar” o visual de quem quer que seja. Muito menos o
meu. No episódio dos óculos, do lápis do rímel e do corretivo, confesso que a
missão foi longa, mas consegui realizar um bom trabalho. Já estava caindo à
noite quando fui até a Casa do Pão fazer um lanche rápido antes do jantar com a
turma. A Ana Mozzaquatro gostou da maquiagem. Eu fiquei bem feliz! E bem
convicta de que realmente me saio muito bem quando desafiada. E, se minha
tolerância não é das maiores, sou recompensada pela “birra”, ou seja:
dificultou? Aí mesmo é que eu não desisto. Se o desafio me interessar, é óbvio!
Sabem de uma coisa? Eu aprendi com esses episódios a me olhar melhor no
espelho. E gostei! Sobretudo, de óculos, pois os sinais do envelhecimento
ficaram nítidos. O tempo passa, o tempo voa... E a poupança Bamerindus???
Enfim, foi ótimo! Mais uma vez, pude absorver o que realmente vale a pena.
Percebi que, muitas vezes, os outros nos vêem melhor do que nós mesmos, pois o
orgulho cega. Bom seria que muitas pessoas também gostassem de, pelo menos, de
vez em quando, se olharem no espelho. Faz muito bem à saúde a gente “se
enxergar” melhor. “O espelho da alma”, com certeza, agradece. Feliz da vida, eu
encerro essa coluna. Porém, acreditem: “Eu não nasci de óculos”. E não durmo de
touca. Não sou a Ana Hickmann, mas para mim também “Tudo é Possível”.
Aí começou a “tragédia”. Por não ter o hábito de me maquiar, não sabia o quanto seria difícil fazer o tal “disfarce”. Os olhos! Exatamente! Não enxergo praticamente nada, (de perto) sem óculos. Então, como faria para realizar a pintura? Sem alternativas, peguei os óculos. Tão logo coloquei o par de óculos já notei que a missão não seria nada fácil. De óculos eu enxergava, mas não conseguia passar o corretivo, pois o mesmo atrapalhava. Sem óculos, eu perdia a noção de uniformidade. Indignada, dificultei a tarefa. Coloquei uma touca de banho e tratei de fazer o tradicional risco preto e passar rímel. De óculos? Impossível! As lentes atrapalhavam o manuseio com o lápis e com o rímel. Como eu sempre cresci nas adversidades, pois me dá mais vontade de vencer os obstáculos, fui
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