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Caminhada marca o Dia Mundial de luta contra a AIDS

Atividades tiveram início na manhã de hoje
Fotos: Rodrigo Lacerda/Coluna Ponto de Vista
Hoje foi realizada em São Gabriel a VI caminhada do Dia Mundial de luta contra a AIDS. Tendo com o tema principal "AIDS não discrimina, previna". 
foco da campanha é o diagnóstico precoce e o incentivo para que as pessoas façam o teste 
Participaram ainda da caminhada escolas da 5ª a 8ª série das Escolas Municipais e estaduais.
Segundo a coordenadora do Programa DST/AIDS, Rosângela Bohrer, as ações vem acontecendo nos últimos dias, com palestras, campanha de testagem anti-HIV pela importância do diagnóstico precoce e a coleta itinerante, além da integração com escolas para que realizem atividades de prevenção.
Entre as ações desenvolvidas, foram feitas: deflagração da campanha de testagem anti-HIV pela importância do diagnóstico precoce, coleta itinerante nas Unidades Básicas do CAIC, Nosso Sonho, Zona Oeste, Bom Fim e Brandão Júnior nos dias 21, 23, 24, 28 e 30 de novembro; palestra para os dentistas com o médico infectologista do Hospital Universitário de Santa Maria, Alexandre Schwarzbold e articulação com as escolas para atividades de prevenção durante a semana que antecedeu à data.
A campanha nacional deste ano deu enfoque nos jovens gays de 15 a 24 anos das classes C, D e E. A ação busca discutir as questões relacionadas à vulnerabilidade ao HIV/aids, na população prioritária, sob o ponto de vista do estigma e do preconceito. Além disso, a ideia é estimular a reflexão sobre a falsa impressão de que a aids afeta apenas o outro, distante da percepção de que todos estão vulneráveis. No Rio Grande do Sul o foco da campanha foi o diagnóstico precoce e o incentivo a testagem anti-HIV.

A importância do teste anti-HIV
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais como o Elisa anti-HIV e os testes rápidos que detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos. 

Os testes rápidos
Os testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em um dispositivo de testagem. Para chegar ao resultado, o profissional que o realiza segue um fluxo determinado cientificamente. Se o resultado for negativo, o diagnóstico é fechado. Em caso de resultado positivo, é feito outro teste para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório. Esse método permite que, em apenas meia hora, o paciente faça o teste, conheça o resultado e receba o aconselhamento.
Em nosso município o teste rápido é utilizado em todas as gestantes que chegam a Santa Casa, independente de terem ou não já realizado este exame durante o pré-natal e em caso de acidentes de trabalho, a fim de que sejam tomadas as medidas preventivas com agilidade. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 3237-1370, no Programa DST/AIDS.

SAIBA MAIS
O primeiro caso de AIDS identificado no Brasil foi em 1982. As taxas de infecção subiram exponencialmente ao longo da década de 1980 e, em 1990, o Banco Mundial previu 1.200.000 casos até o ano de 2000, aproximadamente o dobro do número real que mais tarde foi comunicado pelo Ministério da Saúde e pela maioria das organizações internacionais. 
No Brasil, estima-se que existam 630 mil pessoas vivendo com o HIV. De 1980 (o início da epidemia) até junho de 2009, foram registrados 217.091 óbitos em decorrência da doença. Cerca de 33 mil a 35 mil novos casos da doença são registrados todos os anos no país. A região Sudeste tem o maior percentual (59%) do total de notificações por ser a mais populosa do país, com 323.069 registros da doença. O Sul concentra 19% dos casos; o Nordeste, 12%; o Centro-Oeste, 6%; e a região Norte, 3,9%. Dos 5.564 municípios brasileiros, 87,5% (4.867) registram pelo menos um caso da doença.
Uma pessoa infectada pode permanecer até dez anos com o virus sem perceber que possui a doença, mesmo assim ela transmite a doença a cada relação sem o uso do preservativo. 














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