Coluna "Falando de Avivamento"
Voltando à
Paternidade
Muito bem pessoal, queremos hoje retornar ao
tema da Paternidade.
Este assunto é um dos pilares do avivamento.
Todo aquele que se diz cristão, crente ou evangélico, deve compreender o que é
a Paternidade. Nós já falamos aqui da paternidade de Deus, onde o Senhor Jesus
Cristo nos ensina que Deus é o “PAI NOSSO”, inclusive declara assim na oração
mais conhecida; perceba que não é só o pai de Jesus, mas de todos nós.
Mas a paternidade está expressa em outras
áreas do Evangelho do Reino, e na linguagem do Avivamento; as religiões
tentaram incluir este ponto de vista nos seus dogmas, mas não deu certo, porque
a intenção é boa, mas os interesses são outros. Assim os termos: PADRE, PAI DE
SANTO ou PASTOR, nos induz a um PAI. O que na letra fica bonito, na prática não
se confirmou. Tanto o padre, o pai de santo ou o pastor, deveriam ter um
vínculo de “paternidade” com aqueles a quem eles orientam e a ligação entre
estes personagens deveria ser de pai e filho; um pai espiritual relacionando-se
com um filho espiritual, mas na verdade existe uma grande lacuna entre ambos.
Qual a função do pai? Bem, o pai tem pelo
menos três funções, a saber: 1. Dar Destino
– Orientar ao filho de forma que não fique “perdido”, sem saber o que fazer da
sua vida. Na bíblia os pais ensinavam aos filhos a profissão que deveriam
seguir (o filho até poderia depois buscar outra profissão, o que era muito
raro), mas o pai, mesmo assim lhe ensinava uma profissão; é por isso que até os
30 anos Jesus foi carpinteiro. Quantas pessoas estão dentro de uma igreja sem
receber orientação alguma, estão perdidos. O pai espiritual não deu destino. 2. Dar Proteção – Os filhos
problemáticos que encontramos por aí, são filhos que não foram protegidos. O
pai sempre esteve ausente, não participou da vida do filho, nunca foi até a
escola pra saber do que se passava ali, e por isso nem viu seu filho ser
recrutado por um traficando, ou alguma gangue; porque o filho não se sente
seguro pra falar com este pai, que se tornou uma figura de autoridade, que
provoca medo e insegurança no coração do filho. Na vida espiritual também é
assim; o pai espiritual tem que ser alguém que o filho tenha um canal de
diálogo aberto, sem sentir medo ou vergonha de tratar qualquer assunto que
seja. 3. Ser Exemplo – Como você
sabe, não adianta ensinar ao filho que deve agir de uma forma, e você na
prática fazer o oposto. Os filhos aprendem mais observando seus pais, vendo
como eles agem diante das situações que a vida lhes apresenta. Se isso
interfere na vida normal de cada filho, também afeta na vida espiritual. Filhos
espirituais, de pais “tortos”, fatalmente serão “tortos” também. Se os pais
espirituais não demonstram caráter, respeito, fidelidade, obediência, e por aí
vai; os filhos espirituais também serão assim. Como diz o ditado: “filho de
peixe, peixinho é”.
Veja como é importante a figura paterna na vida
de qualquer pessoa. E esta figura paterna também é importante na vida
espiritual. As pessoas deveriam encontrar na pessoa do pastor, um pai; que se
importasse com eles, com seu bem estar, se ela está crescendo espiritualmente,
se o que a pessoa está ouvindo, vendo e aprendendo, estão lhe conduzindo à uma
vida espiritual saudável. Mas normalmente a preocupação é que a pessoa aprenda
logo a contribuir e ser generoso, e aprenda logo a trazer dinheiro. São homens
que estão trabalhando pensando apenas no seu próprio estômago e na própria
vida, não estão preocupados com o Reino de Deus.
E você, sabia disso?
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