Coluna-Ponto-de-Vista-1

Coluna "Falando de Avivamento"




Pr. Fernando Silveira, do Ministério Aviva
Colunista do blog

Voltando à Paternidade
Muito bem pessoal, queremos hoje retornar ao tema da Paternidade.
Este assunto é um dos pilares do avivamento. Todo aquele que se diz cristão, crente ou evangélico, deve compreender o que é a Paternidade. Nós já falamos aqui da paternidade de Deus, onde o Senhor Jesus Cristo nos ensina que Deus é o “PAI NOSSO”, inclusive declara assim na oração mais conhecida; perceba que não é só o pai de Jesus, mas de todos nós.
Mas a paternidade está expressa em outras áreas do Evangelho do Reino, e na linguagem do Avivamento; as religiões tentaram incluir este ponto de vista nos seus dogmas, mas não deu certo, porque a intenção é boa, mas os interesses são outros. Assim os termos: PADRE, PAI DE SANTO ou PASTOR, nos induz a um PAI. O que na letra fica bonito, na prática não se confirmou. Tanto o padre, o pai de santo ou o pastor, deveriam ter um vínculo de “paternidade” com aqueles a quem eles orientam e a ligação entre estes personagens deveria ser de pai e filho; um pai espiritual relacionando-se com um filho espiritual, mas na verdade existe uma grande lacuna entre ambos.

Qual a função do pai? Bem, o pai tem pelo menos três funções, a saber: 1. Dar Destino – Orientar ao filho de forma que não fique “perdido”, sem saber o que fazer da sua vida. Na bíblia os pais ensinavam aos filhos a profissão que deveriam seguir (o filho até poderia depois buscar outra profissão, o que era muito raro), mas o pai, mesmo assim lhe ensinava uma profissão; é por isso que até os 30 anos Jesus foi carpinteiro. Quantas pessoas estão dentro de uma igreja sem receber orientação alguma, estão perdidos. O pai espiritual não deu destino. 2. Dar Proteção – Os filhos problemáticos que encontramos por aí, são filhos que não foram protegidos. O pai sempre esteve ausente, não participou da vida do filho, nunca foi até a escola pra saber do que se passava ali, e por isso nem viu seu filho ser recrutado por um traficando, ou alguma gangue; porque o filho não se sente seguro pra falar com este pai, que se tornou uma figura de autoridade, que provoca medo e insegurança no coração do filho. Na vida espiritual também é assim; o pai espiritual tem que ser alguém que o filho tenha um canal de diálogo aberto, sem sentir medo ou vergonha de tratar qualquer assunto que seja. 3. Ser Exemplo – Como você sabe, não adianta ensinar ao filho que deve agir de uma forma, e você na prática fazer o oposto. Os filhos aprendem mais observando seus pais, vendo como eles agem diante das situações que a vida lhes apresenta. Se isso interfere na vida normal de cada filho, também afeta na vida espiritual. Filhos espirituais, de pais “tortos”, fatalmente serão “tortos” também. Se os pais espirituais não demonstram caráter, respeito, fidelidade, obediência, e por aí vai; os filhos espirituais também serão assim. Como diz o ditado: “filho de peixe, peixinho é”.
Veja como é importante a figura paterna na vida de qualquer pessoa. E esta figura paterna também é importante na vida espiritual. As pessoas deveriam encontrar na pessoa do pastor, um pai; que se importasse com eles, com seu bem estar, se ela está crescendo espiritualmente, se o que a pessoa está ouvindo, vendo e aprendendo, estão lhe conduzindo à uma vida espiritual saudável. Mas normalmente a preocupação é que a pessoa aprenda logo a contribuir e ser generoso, e aprenda logo a trazer dinheiro. São homens que estão trabalhando pensando apenas no seu próprio estômago e na própria vida, não estão preocupados com o Reino de Deus.

E você, sabia disso?

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