Administração Municipal esclarece benefícios e malefícios da arborização urbana

Rosário do Sul - A arborização urbana purifica o ar, melhora o microclima da cidade, atenua a poluição sonora, reduz a velocidade dos ventos e abriga a fauna silvestre. Entretanto, quando não é bem manejada, pode ocasionar problemas tais como a falta de visibilidade no trânsito, danos em calçadas, em redes de água e esgoto, em estruturas de edificações e redes de energia, o entupimento de calhas e bueiros e também ineficiência no sistema de iluminação pública.

É notável o apreço da população rosariense pelas áreas verdes urbanas e para melhor compreender o trabalho do Departamento de Meio Ambiente é necessário que esta conheça algumas regras que devem acompanhar os processos de plantio e podas, bem como o conhecimento a respeito de determinadas espécies.

Espécies arbóreas como o ligustro (Ligustrum lucidum) e a aroeira vermelha (Schinus terebinthifolius), também conhecida como pimenteira, são tóxicas e poder dar origem a sérios problemas de saúde. Outras espécies como o pingo d’ouro (Duranta erecta) e a espada de são jorge (Sansevieria trifasciata) podem prejudicar a visualização de automóveis e pedestres se não receberem podas e manutenções adequadas. O limoeiro (Citrus sp.) e demais espécies do gênero, como bergamoteiras e laranjeiras, possuem espinhos e não são recomendadas para o plantio em vias públicas.

Além disso, certos cuidados devem ser considerados, como distanciamento de esquinas, tamanho médio e formato de copa, espaço mínimo para passagem de pedestres e espaçamento entre um espécime e outro. Por isso é fundamental que o plantio, corte e reposição de qualquer tipo de planta, em via pública, seja realizado sob orientação dos técnicos especializados que compõem o quadro de funcionários do Departamento de Meio Ambiente.