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PRIVATIZAÇÃO ALAVANCA INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO QUE ERA TRAVADO PELO MONOPÓLIO

A Associação Brasileira de Engenharia e Saneamento Ambiental –ABES-RS promoveu em Porto Alegre, dia 19 de julho, a palestra com engenheiro Antonio Carlos Rossin, que tratou sobre A contribuição da regulação na melhoria da qualidade dos serviços de saneamento. Para o professor doutor, especialista em engenharia de saúde pública, um dos principais pontos a ser desenvolvido é a universalização dos sistemas de abastecimento de água e esgoto.
Para Rossin, que também é conselheiro técnico da Agência de Regulação em São Paulo, somente com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a universalização dos sistemas vai demorar, no mínimo, mais 35 anos, e garante que o necessário é investimento, com aportes públicos e da iniciativa privada.
Os pesquisadores da USP, Alceu de Castro Galvão Junior e Wanderley da Silva Paganini também destacam em artigo técnico que os déficits em investimentos em esgotamento sanitário no Brasil são reflexos da má aplicação de recursos públicos e falta de investimentos. E acreditam que um das soluções para o setor é o investimento privado, com metas contratuais claramente estabelecidas e mais vantajosas do que é alcançado pelas estatais, o que também se torna um importante instrumento para regulação dos serviços através das agências.

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