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Cezar Skilhan Teixeira

Advogado e Colunista do blog
OAB-RS 70.046
Especializado em Direito Tributário,
Econômico e Financeiro.
Atuante na Área do Direito Militar.

Liderança

Começaremos hoje mais um ciclo de artigos. Desta feita o assunto nada ou tudo tem a ver com o Direito. Nada, porque trabalhamos isoladamente ou no máximo com alguns colegas em sociedade de advogados. Tudo, porque na atualidade, em qualquer nível, em qualquer situação, em qualquer trabalho necessitaremos de algum tipo de liderança. Como em um passado não tão distante (2001) desenvolvi, para o Exército Brasileiro, tema sobre o qual abordaremos, me sinto confiante para transmitir o que aprendi aqueles que se interessarem pelo tema. 
Por primeiro quero dizer que o velho adágio de que a Liderança é algo nato a determinadas pessoas está ultrapassado. A boa notícia é que todos têm dentro de si a liderança nata. A má notícia é que não a desenvolvemos. Não a praticamos. Não conhecemos os métodos de desenvolvimento daquela que pode ser útil em setores ou determinado momentos de nossas vidas.
Assim que será importante que nos situemos no mundo atual onde algumas premissas são básicas. O cenário de incerteza, o da grande velocidade e do acúmulo das informações. São estas as condições da qual iremos desenvolver capacidades. Desenvolver, porque, como disse antes, a liderança é uma qualidade que pode ser aprendida e deve ser ensinada ao longo das fases da vida, deixando de lado a crença de que liderança é privilégio de poucos heróis. Se anteriormente estava associada à certeza, agora navega em águas turbulentas, atirando-nos corredeiras abaixo. Portanto, a nova exigência é liderar na incerteza. Assim devemos aprender como ir ao encontro da incerteza e não fugir da mesma. Para isso cinco habilidades são recomendadas e que passarei a numerá-las com pequeno comentário de cada uma.
Aprendizagem do que é difícil. Sabemos da dificuldade que é entender o ser humano, suas necessidades, suas capacidades e suas fobias. Assim, devemos procurar o equilíbrio. A chave do sucesso é o equilíbrio. Com o equilíbrio estaremos oferecendo segurança e certeza quando no cumprimento de tarefas.
Maximização da energia. Entenda-se aqui a capacidade de lidar com a dúvida. Desse modo poderemos aproveitar ao máximo a energia própria e de quem nos rodeia direcionando-os para a consecução dos objetivos propostos.
Simplicidade na comunicação. Isto se traduz por Objetividade. Nos tempos de globalização e de caos generalizado é importante que tenhamos a capacidade de captar o essencial de uma questão e de transmiti-la de forma que sejamos entendidos o mais rápido possível, recebendo o retorno esperado.
Multiplicidade de foco. É a capacidade de manter a mente aberta e flexível ao grande acúmulo de informações. Assim deveremos ter o poder de trabalhar em mais de uma tarefa simultaneamente.
Assumindo sua intuição. No ambiente de incerteza e com muitas informações, sendo pressionado pelo curto tempo para tomada da decisão, devemos saber usar o julgamento intuitivo, ou seja, a própria percepção. Neste quesito a mulher, de modo geral possui esta capacidade mais desenvolvida que o homem. É a intuição feminina.
Assim sendo, encerro o presente artigo concitando a meditar sobre o assunto. E no próximo iremos abordar a Liderança Direta. Finalizando, deixo a consideração, no quadro em destaque, as quatro premissas básicas da Liderança preconizadas por Peter Druker. (in Líder do Futuro-p.12).

1. A única definição de líder é alguém que possui seguidores;

2. Um líder eficaz não é alguém amado e admirado. É alguém cujos seguidores fazem as coisas certas. Popularidade não é liderança. Resultados sim;

3. Os líderes são bastante visíveis, portanto servem de exemplo;

4. Liderança não quer dizer privilégios, posição, títulos ou dinheiro. Significa responsabilidade. 




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