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Secretaria da Saúde amplia atendimento na clínica de dor atingindo média de 100 ações por semana

Dois anos após sua implantação, a Clínica de Dor é hoje a principal válvula de apoio as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de desafogo do Pronto Atendimento 24h. Considerada pioneira no combate a dores crônicas, com atendimentos especializados, a Clínica atende em média, por semana, 100 pessoas, sendo 80 encaminhadas para um profissional capacitado em práticas de acupuntura e 20 para em técnicas de auriculoterapia.
Os indicadores do projeto mostram que de uma população de 60.425 pessoas, antes da Clínica de Dor, 9 mil eram atendidas nas Unidades Básicas de Saúde e 18 mil no Pronto Atendimento 24 Horas. De acordo com o secretário de Saúde, Daniel Ferrony, um estudo mostrou que o público assistido é o mesmo e, com a criação da Clínica de Dor, a demanda foi concentrada na Unidade Brandão Júnior, desafogando, principalmente, o PA 24H.
A maioria dos pacientes relata redução dos sintomas dolorosos, além de sensação de bem-estar. Cerca de 80% dos pacientes que recebem o tratamento de acupuntura e auriculoterapia relatam redução do uso de medicação analgésica e melhora significativa dos sintomas dolorosos dos movimentos. Além disso, o número de usuários que falta as sessões é inferior a 6% (maior parte das faltas ocorrem em dias de muita chuva ou próximo a feriados prolongados) e o índice de abandono é cerca de 3%.
Há 12 meses sendo tratados na Clínica de Dor, Rubilar Angilo Silveira, de 40 anos, e a mãe dele, Regina Iracema Angilo Silveira, de 62 anos, revelam melhoras significativas. “Eu me sinto muito bem. E ele (o filho), a cada sessão, fica bem melhor”, explica Regina.
A fisioterapeuta Paula Marisa dos Reis, especialista em acupuntura, explica que existem fases: “Quando a dor é maior, é necessário um número maior de sessões. Com a melhora, diminuem as sessões. Com o tempo, por causa dos resultados, o próprio paciente acaba reduzindo o número de visitas a Clínica”.
A maioria dos atendimentos na Clínica de Dor é feita pelo médico intensivista e acupunturista Guilherme Oliveira, que também é responsável pelo projeto ao lado dos secretário de Saúde, Daniel Ferrony, a fisioterapeuta Paula Marise dos Reis e a coordenadora de projetos, Gisele Cunha.
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