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Jornalista Alexandre Garcia estreia como colunista do Correio do Povo nesta quarta-feira

A partir desta quarta-feira, o jornalista Alexandre Garcia, de 78 anos, passa a assinar coluna todas as quartas-feiras no Correio do Povo. Nascido em Cachoeira do Sul, onde começou na Rádio Cachoeira ZYF-4, na qual seu pai, Oscar Chaves Garcia, o “Papito”, trabalhava. Ele fazia papéis infantis em radionovela, aos seis anos de idade.
Garcia mora em Brasília há 43 anos. Seu primeiro emprego no jornalismo foi um estágio na sucursal do Jornal do Brasil, em Porto Alegre. Ele foi correspondente no exterior pelo Jornal do Brasil e subsecretário de imprensa da Presidência, no governo João Figueiredo. Foi diretor da TV Manchete e diretor de Jornalismo da TV Globo em Brasília. Cobriu três guerras (Angola, Líbano e Malvinas) e recebeu da Rainha Elisabeth II a Ordem do Império Britânico.
O jornalista também foi enviado especial no Peru, Paraguai, Colômbia e Chile e foi correspondente na Argentina e Uruguai. Escreve colunas para revistas e jornais. Faz comentários diários para mais de 280 emissoras de rádio e palestras pelo Brasil. Longe das telas, Alexandre Garcia é autor dos livros “João Presidente” e “Nos Bastidores da Notícia”.
“Estar no Correio do Povo é algo muito especial, muito significativo para mim. Primeiro, porque quando eu tinha de quatro para cinco anos, surpreendi a família lendo a primeira página do Correio. Eu estava embaixo da mesa de jantar com o jornal que meu avô recém havia lido. Em voz alta, li as manchetes e provoquei uma festa na família. Como sempre, um jornal fácil de ler”, constatou.
Garcia também destaca um momento histórico de sua vida referente ao jornal. “Em segundo lugar, porque, na edição do Correio de domingo, 17 de agosto de 1980, anunciei que a sucessão do presidente Figueiredo seria civil. Todos os demais jornais brasileiros repercutiram o Correio no dia seguinte. Eu era subsecretário de imprensa da Presidência da República e o CP havia me pedido uma grande entrevista para a edição de domingo. Antes de sair a Porto Alegre, pedi ao ministro Golbery uma grande notícia para anunciar pelo Correio. “Diga que a próxima sucessão presidencial será civil.” A campanha das Diretas Já só começou três anos depois de o Correio anunciar o fim do período militar.
Ao final de seu depoimento, o jornalista salienta o sentimento em participar do trabalho do Correio do Povo. “Agora estarei aqui todas as semanas, no Correio, não como apenas leitor ou entrevistado, mas realizando um sonho de quando estava na Famecos: escrever no Correio. Obrigado.”
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