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Maioria decide por encerrar greve dos professores em Assembleia Geral do Cpers

Por 725 votos a 539, a greve dos professores foi encerrada nesta terça-feira, durante a Assembleia Geral do Cpers-Sindicato, no Colégio Cândido José de Godoi, em Porto Alegre. 
A votação ocorreu em urnas. O sindicato deliberou ainda a continuação da mobilização contra o pacote do governador Eduardo Leite. 
Segundo a presidente do Sindicato, Helenir Schürer, a suspensão da paralisação busca preservar o salário da categoria e manter o compromisso com estudantes e comunidade escolar. 

Além de discutir a suspensão, os servidores presentes rejeitaram a proposta de acordo de greve do governo, que previa o pagamento dos dias parados mediante a recuperação das aulas e o posterior desconto dos valores ao longo de seis meses. Helenir classificou, nesta terça, a proposta do governador como "indecente".

Ficou definido que a próxima atividade da categoria é um ato na Praça da Matriz, no dia 27 de janeiro, quando pode haver a convocação de uma sessão extraordinária para a votação do restante do pacote de Eduardo Leite na Assembleia Legislativa. A mobilização – com acampamento no espaço público e paralisação nos dias de votação – só ocorrerá se a sessão for convocada pelos deputados gaúchos.
Nesta terça-feira, a paralisação de atividades escolares chegava a 57 dias no Estado. A greve foi encerrada na semana seguinte a uma série de dois dias de reuniões entre Cpers e Governo do Estado. Segundo o levantamento do Sindicato, a greve teve adesão de 80% da categoria, um total de 1.530 escolas paralisadas total ou parcialmente desde 18 de novembro.
Segundo o Presidente do 41º Núcleo do Cpers, Pedro Moreira, a categoria seguirá mobilizada e exigirá o pagamento dos dias parados, além de seguir um calendário de mobilizações para derrotar o pacote de Eduardo Leite. O retorno às aulas ocorre a partir desta quarta-feira, 15 de janeiro.

RECUPERAÇÃO DAS AULAS
Sobre a recuperação das aulas, Pedro informa que cada escola tem suas peculiaridades em relação ao fechamento do ano letivo, algumas entraram dias após a deflação da greve, outras interromperam a greve antes e algumas se mantiveram aguardando o resultado da Assembleia Geral de hoje, umas terão mais dias que outras, porém no momento da deflagração da greve as escolas já estavam bem avançadas em relação aos dias letivos e horas aula, com praticamente todo o conteúdo desenvolvido, muitas até já estavam em regime de avaliações e recuperações do trimestre, então não deverá haver maiores dificuldades para encerrar o ano letivo de 2019", disse.

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