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Caso Gabriel: Familiares buscam informações sobre o paradeiro de jovem desaparecido. BM se manifesta

No começo da tarde desta terça-feira, 18, familiares do jovem Gabriel Marques Cavalheiro, 18 anos, sumido desde o final da noite de sexta-feira (12) foram até a sede do 4º Esquadrão da Brigada Militar cobrar respostas sobre seu paradeiro. 
O jovem teria sido levado por policiais militares em viatura na rua 7 de Setembro, no Bairro Independência, após a Brigada ter sido acionada e desde então, não foi mais visto. A Brigada Militar salientou que está investigando o fato.

O jovem, nascido em Guaíba, estava no município para realizar os exames de alistamento, que ocorrem nesta semana. 
A mãe, o pai e irmãs de Gabriel cobraram explicações, juntamente com a advogada Rejane Lopes, que representa a família.
Uma testemunha, inclusive, disse que viu ele pela última vez sendo colocado em uma viatura e desde então, não retornou mais para casa. Familiares chegaram a procurar na Delegacia e ele não foi levado para lá.

BRIGADA MILITAR SE MANIFESTA
Em nome do Comando Regional da Fronteira Oeste, o Major Aníbal Silveira, comandante do 2º RPMon, falou que todos os esforços estão sendo realizados para localizar o jovem e esclarecer o que teria ocorrido.
Silveira, que atuou em São Gabriel por muitos anos, afirma que assim que foi tomado conhecimento da situação, a Brigada Militar determinou duas frentes de ação. 
"A Brigada deslocou a Corregedoria e o Comando Regional para São Gabriel a fim de esclarecer os fatos, assim que tomamos conhecimento da situação", esclarecendo que as duas frentes são as seguintes: uma de fazer buscas na região onde o jovem foi visto pela última vez e a outra, uma investigação interna.
As buscas estão sendo realizadas com apoio dos Bombeiros e da Brigada Ambiental, com uso inclusive de drones para localizar o rapaz. Na questão das investigações, um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto para ouvir os policiais e esclarecer dúvidas. "Além disso, estamos com uma equipe da Corregedoria Militar, para colaborar nas investigações, que deve levar em torno de 40 dias ou mais tempo se necessário", explicou.
Silveira ainda informou que o Comandante do CRPO-FO, Tenente-Coronel Antonio Felipe Zinga Junior, conversou com familiares, ofertando suporte para a família e o comprometimento para esclarecer este fato que gerou comoção na comunidade gabrielense.

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