CPI confronta informações recebidas em documentos com oitivas do interrogados

Na reunião desta manhã de sexta-feira, 7, realizada pela CPI da Água, os vereadores membros confrontaram informações recebidas através de ofícios com os depoimentos ouvidos pelos depoentes nos dias 22 e 27 de setembro.

O primeiro esclarecimento que a CPI quer fazer é quanto ao depósito de R$ 5,4 milhões, que deveria ter sido feito pela empresa como garantia do contrato de prestação do serviço. Em oitiva a empresa alegou que não havia feito um depósito, mas que havia feito um seguro como garantia do contrato.

Frente a essa informação os membros da CPI solicitaram uma cópia da apólice desse seguro e foi recebida uma apólice com um valor abaixo do estipulado em aproximadamente 2 milhões de reais. Para a vereadora Maria Luiza Bragança, a empresa precisa esclarecer esse conflito de informação.

“Talvez a empresa tenha se confundido ao responder”, alegou afirmando que a apólice enviada poderia se referir a outros seguros de obrigação da empresa, como o seguro a danos materiais, de responsabilidade civil, risco de engenharia, dentre outros presentes no contrato. O esclarecimento será novamente solicitado à empresa.

O segundo ponto de destaque no encontro foi sobre a resposta encaminhada pela prefeitura se referindo aos fiscais do contrato da concessão. Segundo a vereadora, os nomes encaminhados foram os dos fiscais de obras e não especificamente os fiscais do contrato.

“Nós precisamos saber quem foram as pessoas nomeadas como fiscais do contrato desde a sua assinatura até hoje, para saber como foi feita a fiscalização do cumprimento desse contrato”, afirmou Maria Luiza.

Uma oitiva com a Engenheira da Secretaria de Obras e Urbanismo, Vanessa Borges, que antecedeu o atual fiscal de obras designado pela prefeitura, Eduardo Bonet, e com os antigos fiscais do contrato de concessão será agendada ainda para os próximos dias. A CPI também recebeu oficialmente respostas a demais ofícios encaminhados.