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Pedido atendido pela Prefeitura é motivo de bate-boca durante Sessão da Câmara

Na sessão de ontem, 22, os vereadores Elson Teixeira (PL) e Írio Rodrigues (PDT), ambos da bancada de situação, discutiram fortemente sobre pedidos atendidos pelo governo.
Tudo começou, quando Elson, durante a sua manifestação, disse que o povo (principalmente o homem do campo) está cada dia mais esperto e analítico e percebeu que as coisas que ele fala são distorcidas por aqueles que são responsáveis por receber os problemas.

"Eu falo algo na Tribuna e alguém já corre e conta. Tem um órgão de imprensa falado que tenta enganar o homem do campo, pois, peço algo aqui e eles já dizem que a Prefeitura vai fazer. O homem do campo é mais esperto do que a gente imagina. Na última semana, fiz um pedido para as estradas e saiu no jornal. E na mesma edição, o colega Írio saiu agradecendo ao secretário pela resolução do problema pedido por ele. Não me venham beijar com a boca dos outros e, nem, abanar com o chapéu dos outros. Me respeitem e tenham coragem de dizer de quem foi o pedido", declarou.
Na sua vez de falar, Írio disse que trata-se apenas de uma coincidência, ele também ter pedido e que é responsável por seus atos.

"Jamais usaria a boca dos outros para beijar ou usar palavras dos outros para me defender. Fui solicitado por um morador e passei mensagem ao secretário que de fato me atendeu. Fui criado com responsabilidade e se não lhe atenderam, a culpa não é minha. Talvez, o senhor tenha atrito com o secretário", ressaltou.
Elson pediu um aparte e disse também ter mensagens que dizem ao contrário. O vereador diz que talvez o colega tenha sido atendido porque diz amém para tudo que a Prefeitura pede e aprova tudo que o governo manda.
"Eu não tenho nenhum gato atado pela cola dentro da Prefeitura, eu voto aqui o que é de interesse do povo e não, do Prefeito e do seu grupo. Talvez por isso não atendam meus pedidos, porque não digo amém para tudo", finalizou.
O vereador Írio novamente se manifestou e negou que diga amém para tudo e diz que é responsável pelo seus atos.
"Eu não digo amém nem para o meu pai, se me aparecesse, eu sou responsável pelo meus atos e não sou subgovernado. Eu voto sempre a favor do povo", disse.
Reveja a discussão entre os vereadores:


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