Deu no Fantástico | São Gabriel é citada em reportagem que fala sobre vazamento de dados sigilosos
No último dia 20, policiais civis conduziram operações em cinco cidades com o intuito de prender estagiários e servidores públicos da Justiça. Os acusados enfrentam graves denúncias de vazamento de informações sigilosas relacionadas a processos criminais, incluindo mandados de prisão e busca e apreensão, em benefício de traficantes de drogas associados a uma facção criminosa.
Segundo a delegada Fernanda Amorim, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em reportagem veiculada no programa "Fantástico", da Rede Globo, neste domingo, 29, esses indivíduos tinham acesso a informações cruciais, como a data e hora em que os mandados seriam executados, bem como os alvos a serem abordados e as residências que seriam alvo de busca policial. A gravidade do caso reside na suspeita de que estes servidores, dependendo da importância do investigado, cobravam quantias variáveis pelos vazamentos.
A delegada enfatizou: "Os valores variam e variam de acordo com essa importância, com o grau hierárquico que eles ocupam na organização."
De acordo com a polícia, a facção criminosa envolvida nas investigações está diretamente ligada ao tráfico de drogas em um condomínio localizado em Porto Alegre. As informações vazadas permitiram que os criminosos se antecipassem às ações policiais e removessem materiais ilícitos do local.
Em uma revelação surpreendente, foi descoberto que um membro da quadrilha recebeu um aviso de um comparsa, por mensagem, cinco dias antes de uma operação planejada pela polícia. A mensagem alertava que "a mulher do foro diz que tem uma mega operação sigilosa." A "mulher do foro" se referia a uma estagiária do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que teria fornecido informações à quadrilha.
Um episódio ocorrido em Santa Maria revela como o vazamento de informações prejudicou a ação policial. Devido aos vazamentos, as casas alvo da operação estavam vazias quando a polícia chegou ao local. Segundo investigações do Ministério Público, o mandado de busca foi acessado com a senha de uma servidora do fórum de São Gabriel. Curiosamente, a ordem de prisão foi acessada pela advogada de um dos suspeitos.
Conforme o Fantástico, o escândalo atinge não apenas estagiários em atividade, mas também ex-estagiários do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, evidenciando a gravidade do problema.
O desembargador Vinicius esclareceu: "Nós temos cerca de 4.400 estagiários, cerca de 8.500 servidores e cerca de 1.000 magistrados. Houve algo lá próximo a 500 senhas que foram identificadas como de estagiários que já não estavam mais, mas foi rapidamente resolvido."
Além disso, as investigações continuam a apurar vazamentos relacionados a operações policiais e processos criminais. Um caso envolveu o vazamento de um pedido de busca na casa de uma mulher que reside com seu companheiro, suspeito de receptação. Pessoas tentaram extorquir a mulher, oferecendo informações da investigação em troca de dinheiro.
A gravidade do vazamento foi acentuada quando a mensagem dizia: "tem interesse em saber o conteúdo da nova busca que terás?" e "2 mil, te envio o doc." A esposa extorquida relatou que os extorsionários a ameaçaram e debocharam dela.
Uma outra investigação está em andamento relacionada a um vazamento que beneficiou uma quadrilha responsável por desviar mais de R$ 1,2 milhões de uma única conta bancária. Os criminosos tiveram acesso a todos os detalhes antes mesmo de o juiz tomar uma decisão sobre as medidas a serem tomadas. A operação contra os acusados de estelionato foi suspensa devido ao vazamento.
Segundo a delegada Fernanda Amorim, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em reportagem veiculada no programa "Fantástico", da Rede Globo, neste domingo, 29, esses indivíduos tinham acesso a informações cruciais, como a data e hora em que os mandados seriam executados, bem como os alvos a serem abordados e as residências que seriam alvo de busca policial. A gravidade do caso reside na suspeita de que estes servidores, dependendo da importância do investigado, cobravam quantias variáveis pelos vazamentos.
A delegada enfatizou: "Os valores variam e variam de acordo com essa importância, com o grau hierárquico que eles ocupam na organização."
De acordo com a polícia, a facção criminosa envolvida nas investigações está diretamente ligada ao tráfico de drogas em um condomínio localizado em Porto Alegre. As informações vazadas permitiram que os criminosos se antecipassem às ações policiais e removessem materiais ilícitos do local.
Em uma revelação surpreendente, foi descoberto que um membro da quadrilha recebeu um aviso de um comparsa, por mensagem, cinco dias antes de uma operação planejada pela polícia. A mensagem alertava que "a mulher do foro diz que tem uma mega operação sigilosa." A "mulher do foro" se referia a uma estagiária do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que teria fornecido informações à quadrilha.
Um episódio ocorrido em Santa Maria revela como o vazamento de informações prejudicou a ação policial. Devido aos vazamentos, as casas alvo da operação estavam vazias quando a polícia chegou ao local. Segundo investigações do Ministério Público, o mandado de busca foi acessado com a senha de uma servidora do fórum de São Gabriel. Curiosamente, a ordem de prisão foi acessada pela advogada de um dos suspeitos.
Conforme o Fantástico, o escândalo atinge não apenas estagiários em atividade, mas também ex-estagiários do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, evidenciando a gravidade do problema.
O desembargador Vinicius esclareceu: "Nós temos cerca de 4.400 estagiários, cerca de 8.500 servidores e cerca de 1.000 magistrados. Houve algo lá próximo a 500 senhas que foram identificadas como de estagiários que já não estavam mais, mas foi rapidamente resolvido."
Além disso, as investigações continuam a apurar vazamentos relacionados a operações policiais e processos criminais. Um caso envolveu o vazamento de um pedido de busca na casa de uma mulher que reside com seu companheiro, suspeito de receptação. Pessoas tentaram extorquir a mulher, oferecendo informações da investigação em troca de dinheiro.
A gravidade do vazamento foi acentuada quando a mensagem dizia: "tem interesse em saber o conteúdo da nova busca que terás?" e "2 mil, te envio o doc." A esposa extorquida relatou que os extorsionários a ameaçaram e debocharam dela.
Uma outra investigação está em andamento relacionada a um vazamento que beneficiou uma quadrilha responsável por desviar mais de R$ 1,2 milhões de uma única conta bancária. Os criminosos tiveram acesso a todos os detalhes antes mesmo de o juiz tomar uma decisão sobre as medidas a serem tomadas. A operação contra os acusados de estelionato foi suspensa devido ao vazamento.
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