Coluna-Ponto-de-Vista-1

Eleição na Câmara | Rossano diz que vai pedir expulsão de vereadores e Renato diz que não se pode confiar na palavra

A eleição da Câmara segue dando o que falar. Durante a sessão, os vereadores puderam se manifestar no momento da declaração dos votos, que foi feita de forma aberta e algumas manifestações chamaram bastante a atenção, principalmente por parte do PL.
O ex-prefeito e presidente do partido, Rossano Gonçalves, foi criticado por ter determinado "fechamento de questão" dos vereadores de seu partido em prol da candidatura de Renato Dotto Gonçalves. O vereador Elson Teixeira disse que não obedeceria à resolução partidária, e que “o partido fique à vontade para fazer o que julgar conveniente”.

Em sua manifestação, o candidato da chapa 2, Renato Dotto Gonçalves Filho apresentou o termo de compromisso assinado pelos vereadores da base em novembro de 2022, que Moisés Marques dizia não existir. “Não pode se confiar nem na sua assinatura, que dirá na sua palavra”, complementou.
Renato também apresentou uma ação da Procuradoria Geral do Estado, em que a Câmara de Vereadores já teria sido condenada, comprovando as acusações de imoralidade feitas pelo presidente do seu partido. “De R$ 6 milhões vão subir a folha do pagamento para R$ 8 milhões. É legal? Sim. É imoral? Sim”, destacou e reiterou que seu compromisso seria com a moralização da gestão no Poder Legislativo.
Reeleito, Moisés Marques discursou com recados para o ex-prefeito. “O dia de hoje vai fazer história em nossas vidas e como diz uma cabala de grandes guardiões, até aqui muitos chegaram e daqui para a frente, poucos passarão”, afirmou.
Logo após a votação, o presidente do PL voltou às redes sociais para confirmar que dará prosseguimento às medidas de expulsão dos vereadores Moisés Marques e Elson Teixeira, buscando na Justiça a cassação de seus mandatos por desobediência a orientação partidária. 
“Hoje vemos que parte dos integrantes do Legislativo optaram por continuar com a gastança desenfreada e vão consumir R$ 12 milhões ao longo do ano de 2024. Como presidente do PL gabrielense adoraremos as medidas necessárias para não ter em nossa sigla pessoas que não honram acordos, pactuam com a imoralidade e também não atendem às determinações do partido”, escreveu Rossano.
Caso a Justiça acolhesse a cassação dos mandatos de Moisés Marques e Elson Teixeira, assumiriam os suplentes José João Barcelos (JJ) e Carlos Roni Oliveira dos Santos, até o fim da legislatura, que se encerra em dezembro de 2024.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.