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Feminicídio choca São Gabriel nesta Sexta-feira da Paixão

Uma mulher de 47 anos foi assassinada a facadas por volta do meio-dia desta Sexta-feira Santa (18), em São Gabriel. Juliana Proença Luiz foi morta dentro de casa, em um beco ao lado da Unidade Básica de Saúde Brandão Júnior, após uma discussão com o ex-companheiro. 
 
O crime aconteceu na frente da filha do casal, de apenas 6 anos. 
 
O autor, Gilberto Artifon, de 54 anos, conhecido como "Nenê", foi encontrado pouco depois na casa de familiares, na Vila Tiaraju, ainda com a faca usada no homicídio. Ele teria pedido ajuda para se entregar à polícia. Nenê, que trabalha na construção civil e é conhecido por atuar em campeonatos de futebol amador na cidade, foi preso em flagrante.
As causas do crime ainda não foram oficialmente divulgadas. A Polícia Civil aguarda a chegada do Instituto-Geral de Perícias (IGP) para os procedimentos legais.
Este é mais um caso de feminicídio em São Gabriel, e se soma a outros quatro registrados no Rio Grande do Sul apenas nesta Sexta-feira da Paixão.
O crime de feminicidio, na legislação brasileira desde 2024, tem pena previsto de 20 a 40 anos de reclusão. 
 
ARTIFON DIZ QUE TENTOU SE DEFENDER
Gilberto Artifon, acusado de matar a ex-companheira com um golpe no pescoço, afirmou em depoimento que agiu em legítima defesa. Segundo ele, a vítima teria invadido a residência armada com uma faca, e a morte teria ocorrido durante uma tentativa de se proteger. A versão apresentada por Artifon será investigada pela Polícia Civil.
A vítima, Juliana Proença Luiz, de 47 anos, foi encontrada degolada dentro da casa. Gilberto foi preso em flagrante e está à disposição da Justiça.
A Polícia Civil, no entanto, trata o caso inicialmente como feminicídio e vai apurar a veracidade da versão apresentada. 

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