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CPI da Santa Casa ouve novos depoimenots sobre gestão, estrutura e serviços do hospital

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possíveis irregularidades na Santa Casa de Caridade de São Gabriel realizou nova oitiva na manhã de segunda-feira, 26 de maio, no plenário do Poder Legislativo. Foram ouvidos Cruisti Wagner Gomes Braga (gerente de TI), Sérgio Kirchoff Fagundes (diretor operacional) e Carla Llovet da Silva (coordenadora da higienização). Participaram os vereadores Moisés Marques (PDT, presidente), Ladislê Teixeira (PSB, relator), Juliana Medeiros (PL, secretária), Adão Santana (PL) e Cacaio Lannes (PRD).
 
Braga detalhou a troca do sistema de gestão hospitalar por um modelo mais moderno, ao custo aproximado de R$ 1 milhão, justificando a necessidade diante da defasagem do software anterior. Relatou ainda acúmulo de funções, como manutenção de equipamentos médicos e câmeras de segurança, além de assistência à administração, embora sem cargo formal.
 
Fagundes respondeu sobre falhas na estrutura, como falta de iluminação no cemitério vinculado à instituição e ausência de insumos básicos no Pronto Atendimento, justificando com priorização de recursos para medicamentos. Ele confirmou atraso na entrega de quimioterápicos por problemas com a empresa terceirizada, afirmando que os atendimentos foram reagendados.
 
Já Carla Llovet explicou os procedimentos da equipe de higienização e negou omissão no recolhimento de resíduos hospitalares, embora tenha reconhecido limitações operacionais. Confirmou que há registros internos e filmagens que podem comprovar os serviços prestados, inclusive nos quartos de isolamento.
A CPI seguirá com mais depoimentos, com nova reunião prevista para o dia 2 de junho. O foco segue na apuração da aplicação de recursos públicos, funcionamento dos serviços e condições estruturais da Santa Casa.

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