Educação ambiental com criatividade | IFFar leva RPG para escolas da região
Professora Carla Gomes e Lydia Moura Azevedo aplicando o
projeto junto aos alunos da rede municipal
Em vez de lousa e quadro, mapas fictícios e personagens criados pelos próprios alunos. É assim que estudantes de São Gabriel e Santa Margarida do Sul estão aprendendo sobre educação ambiental, graças a um projeto inovador do Instituto Federal Farroupilha (IFFar). Batizado de “Era uma vez… um EcoCoquinho Cibernético”, o trabalho usa o formato dos RPGs — jogos de interpretação — para discutir temas como degradação ambiental, empatia e cidadania.
A proposta foi criada por professores e estudantes do curso de Pedagogia do IFFar e tem como base um livro infantil, que agora ganha nova vida em meio digital e com elementos lúdicos. Os alunos assumem papéis, enfrentam desafios e, juntos, criam estratégias para “salvar o planeta” em cenários tomados por poluição e descaso ambiental.
"A ideia é mostrar que só conhecimento técnico não basta. É preciso sensibilidade, escuta e colaboração", destaca a professora Lurdes Zanchetta da Rosa, que coordena o projeto.
"A ideia é mostrar que só conhecimento técnico não basta. É preciso sensibilidade, escuta e colaboração", destaca a professora Lurdes Zanchetta da Rosa, que coordena o projeto.
As atividades começaram em abril e envolvem tanto escolas municipais quanto estaduais. Em Santa Margarida do Sul, o projeto ocorre na Escola Estadual Marechal Hermes, com turmas do Ensino Médio em tempo integral.
Segundo a pedagoga Carla Daniele Macedo Gomes, a ideia surgiu em meio às tragédias ambientais que marcaram o Rio Grande do Sul nos últimos anos. A dor virou inspiração para criar um modelo de ensino mais envolvente.
"Os próprios estudantes desenvolvem os personagens, os conflitos e as soluções. Eles aprendem na prática como pequenas ações fazem diferença", comenta.
Além de trabalhar conteúdos ligados à ciência, geografia e informática, o projeto estimula o olhar coletivo e o pensamento crítico. Para Carlos Gabriel Moreira de Almeida, aluno de Pedagogia, participar da aplicação da metodologia tem sido transformador.
"Sempre gostei de jogos, e hoje vejo como eles podem ser aliados na sala de aula. É um jeito leve e criativo de ensinar", conta.
Segundo a pedagoga Carla Daniele Macedo Gomes, a ideia surgiu em meio às tragédias ambientais que marcaram o Rio Grande do Sul nos últimos anos. A dor virou inspiração para criar um modelo de ensino mais envolvente.
"Os próprios estudantes desenvolvem os personagens, os conflitos e as soluções. Eles aprendem na prática como pequenas ações fazem diferença", comenta.
Além de trabalhar conteúdos ligados à ciência, geografia e informática, o projeto estimula o olhar coletivo e o pensamento crítico. Para Carlos Gabriel Moreira de Almeida, aluno de Pedagogia, participar da aplicação da metodologia tem sido transformador.
"Sempre gostei de jogos, e hoje vejo como eles podem ser aliados na sala de aula. É um jeito leve e criativo de ensinar", conta.
A personagem EcoCoquinho, que já fazia parte de projetos educativos desde 2008, agora se atualiza como figura digital. Lydia de Moura Azevedo, que conheceu o personagem ainda criança e hoje é professora e advogada, ajuda a reinventar a história para os tempos atuais.
"O Coquinho cresceu comigo. Agora é cibernético, mas a mensagem continua forte: plantar consciência para colher transformação", afirma.
O projeto segue em andamento e deve ganhar novas edições nos próximos meses, com a proposta de unir cada vez mais tecnologia, afeto e educação.
"O Coquinho cresceu comigo. Agora é cibernético, mas a mensagem continua forte: plantar consciência para colher transformação", afirma.
O projeto segue em andamento e deve ganhar novas edições nos próximos meses, com a proposta de unir cada vez mais tecnologia, afeto e educação.
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